quinta-feira, 2 de junho de 2016

Quinta Viagem Técnica - Campinas 13/02


E lá vamos nós falar e falar sobre mais uma “vt”
Oi viajantes! Bora conhecer mais uma pouco sobre Campinas?
No dia 13 de fevereiro de 2016, foi realizado a quinta viagem técnica com o destino a Campinas, como de costume o roteiro elaborado pelos alunos, e no caso a aluna responsável por este roteiro foi a Adrielly Bueno.
Antes de contar como foi esta “vt” entenda-se que para tal ato precisa conhecer um pouco desta linda história e como Campinas surgiu.
Bandeira de Campinas

A área em que hoje se acha instalada a cidade de Campinas, conta com pouco mais de 260 anos de história colonial/imperial/republicana e com milhares de anos de história indígena.
Nos marcos de sua formação colonial, a cidade de Campinas surgiu na primeira metade do século XVIII como um bairro rural da Vila de Jundiaí. Localizado nas margens de uma trilha aberta por paulistas do Planalto de Piratininga entre 1721 e 1730 (trilha que seguia em direção às recém descobertas minas dos Goiases), o povoamento do "Bairro Rural do Mato Grosso" teve início com a instalação de um pouso de tropeiros nas proximidades da "Estrada dos Goiases". O pouso das "Campinas do Mato Grosso" (erguido em meio a pequenos descampados ou "campinhos", em uma região de mata fechada) impulsionou o desenvolvimento de várias atividades de abastecimento e promoveu uma maior concentração populacional, reunindo-se neste bairro rural em 1767, 185 pessoas.
No mesmo período (segunda metade do século XVIII), ganhava forma também uma outra dinâmica econômica, política e social na região, associada à chegada de fazendeiros procedentes de Itú, Porto Feliz, Taubaté, entre outras. Estes fazendeiros buscavam terras para instalar lavouras de cana e engenhos de açúcar, utilizando-se para tanto de mão de obra escrava. De fato, foi por força e interesse destes fazendeiros, ou ainda, por interesse do Governo da Capitania de São Paulo, que o bairro rural do Mato Grosso se fez transformado em Freguesia de Nossa Senhora da Conceição das Campinas do Mato Grosso (1774); depois, em Vila de São Carlos (1797), e em Cidade de Campinas (1842); período no qual as plantações de café já suplantavam as lavouras de cana e dominavam a paisagem da região.
Os cafezais, por sua vez, nasceram do interior das fazendas de cana, impulsionando em pouco tempo um novo ciclo de desenvolvimento da cidade. A partir da economia cafeeira, Campinas passou a concentrar um grande contingente de trabalhadores escravos e livres (de diferentes procedências), empregados em plantações e em atividades produtivas rurais e urbanas. No mesmo período (segunda metade do século XVIII), a cidade começava a experimentar um intenso percurso de "modernização" dos seus meios de transporte, de produção e de vida, permanecendo vivo até hoje na memória da cidade, aspectos diversos destas transformações.
Com a crise da economia cafeeira, a partir da década de 1930, a cidade "agrária" de Campinas assumiu uma fisionomia mais industrial e de serviços. No plano urbanístico, por exemplo, Campinas recebeu do "Plano Prestes Maia" (1938), um amplo conjunto de ações voltado a reordenar suas vocações urbanas, sempre na perspectivas de impulsionar velhos e novos talentos, como o de polo tecnológico do interior do Estado de São Paulo.
Mapa da região
Construções históricas de Campinas - Arquivo
No mesmo percurso, a cidade passou a concentrar uma população mais significativa, constituída de migrantes e imigrantes procedentes das mais diversas regiões do estado, do País e do mundo, e que chegavam à Campinas atraídos pela instalação de um novo parque produtivo (composto de fábricas, agro-indústrias e estabelecimentos diversos). Entre as décadas de 1930 e 1940, portanto, a cidade de Campinas passou a vivenciar um novo momento histórico, marcado pela migração e pela multiplicação de bairros nas proximidades das fábricas, dos estabelecimentos e das grandes rodovias em implantação - Via Anhanguera, (1948), Rodovia Bandeirantes (1979) e Rodovia Santos Dumont, (década de 1980).
Estes novos bairros, implantados originalmente sem infra-estrutura urbana, conquistaram uma melhor condição de urbanização entre as décadas de 1950 a 1990, ao mesmo tempo em que o território da cidade aumentava 15 vezes e sua população, cerca de 5 vezes. De maneira especial, entre as décadas de 1970/1980, os fluxos migratórios levaram a população a praticamente duplicar de tamanho.
Na atualidade, Campinas ocupa uma área de 801 km² e conta com uma população aproximada em 1 milhão de habitantes, distribuída por quatro distritos (Joaquim Egídio, Sousas, Barão Geraldo, e Nova Aparecida) e centenas de bairros. Tal vigor econômico e social, trazido em especial pela ampliação de sua população trabalhadora, tem permitido à Campinas constituir-se como um dos polos da região metropolitana de São Paulo, formada por 19 cidades e uma população estimada em 2,33 milhões de habitantes (6,31% da população do Estado).
Vista noturna da cidade.

Grande não?! Depois de toda essa ala de história, vamos ao que de fato pretendo contar: A viagem continha 18 atrativos históricos escolhidos por nós, e de longe o melhor deles foi o nosso passei de Maria Fumaça que marcara sempre um momento nostálgico e motivador historicamente.

Foto retirada do site Turma do Horto
1- História de Campinas.
2- Escola de Cadetes
3- Torre do Castelo
4- Bosque dos Italianos
5- Maria Fumaça
6- Museu Ferroviário (Jaguariúna)
7- Parque D. Pedro shopping
8- Parque taquaral
9- Mercado Municipal, a pé;
10- Basílica Nossa Sra. Do Carmo
11- Jockey Clube Campineiro
12- Catedral Metropolitana
13- Museu da Imagem e Som
14- Parque Bosque dos Jequitibás
15- Museu da História Natural de Campinas
16- Estádio Brinco de Princesa
17- Casa Grande e Tulha
18- Estádio Moisés Lucarelli

Parque Taquaral ou Lagoa do Taquaral
Lagoa do Taquaral 

Integrada no passado à histórica Fazenda Taquaral, os 33 alqueires que compõem esta área foram transformados em Parque no ano de 1972, após aquisição pela Prefeitura Municipal das terras da família Alves de Lima.
Já na extensa área verde que rodeia a lagoa principal, encontram-se bosques destinados a piquenique; viveiros de pássaros; área com aparelhos de ginástica; 2 playground, lanchonete, sanitários; e um percurso de 3 km de bondinhos (os mesmos que serviram Campinas até 1968).
Foto sem identificação específica 
Entre os equipamentos culturais, o Parque Portugal / Lagoa do Taquaral oferece a Concha Acústica - Auditório Beethoven (com capacidade para 2.000 pessoas); o Museu Dinâmico de Ciência; o Planetário; o relógio solar; o Centro de Vivência dos Idosos (no antigo Ginásio de Bocha); e a "Esplanada das Bandeiras" (praça destinada a eventos cívicos e culturais).
Entre os equipamentos esportivos, encontram-se o Ginásio de Esportes “Alberto Jordano Ribeiro” (com quadra de vôlei e basquete); o Balneário Municipal (com 3 três piscinas abertas ao público), uma pista de cooper com extensão de 2.800 m; o kartódromo “Afrânio Ferreira Jr.” (com pista de 800m); uma pista de aeromodelismo; uma ciclovia de aproximadamente 5km; uma pista de patinação (também usada para aulas gratuitas de aeróbica); e 16 quadras poliesportivas.

Mapa Legenda

Mapa do parque, site Campinas virtual
01 - Administração
02 - Caravela
03 - Parada dos Bondes
04 - Área para Alongamento
05 - Sanitários
06 - Estacionamentos
07 - Ginática e Musculação
08 - Cantinho do Raciocínio
09 - Guarda Municipal
10 - Área para Pic-nic
11 - Pedalinhos
12 - Chafariz
13 - Concha Acústica
14 - Escoteiros
15 - Ginásio de Esportes
16 - Quadras de Tênis / Gate Bol
17 - Planetário
18 - Balneário
19 - Pista de Patinação
20 - Pista de Skate
21 - Viveiro dos Pássaros
22 - Play Ground
23 - Museu Dinâmico
24 - Biblioteca
25 - Centro de Valorização do Idoso
26 - Pista de Aeromodelismo
27 - Esplanada das Nações
28 - Campos de Futebol
29 - Quadras Poliesportivas

30 - Kartódromo
- Jackeline Silva

Basílica Nossa Sra. Do Carmo 

E quem disse que não iria falar da Basílica?
Os Carmelitas começaram a sua fundação em São Paulo no ano de 1594, com frei Antonio de São Paulo, que ergueu uma pequena Igreja.
Era o humilde começo do que seria em séculos posteriores a bonita Igreja do Carmo e o grande Convento da Ladeira do Carmo, na esquina da Rua do Carmo, atualmente Avenida Rangel Pestana.
Alguns anos depois os carmelitas compraram uma chácara de flores na Rua Martiniano de Carvalho e lá construíram uma Capela provisória, para onde transladaram, no dia 15 de abril de 1928, em solene procissão, a veneranda imagem de Nossa Senhora do Carmo.
No mesmo dia foi lançada a primeira pedra da nova Igreja do Carmo.
No dia 1º de abril de 1934, o arcebispo Dom Duarte Leopoldo e Silva inaugurou solenemente a majestosa Igreja que hoje é a Paróquia de Nossa Senhora do Carmo.
Em 1940, por decreto de Dom José Gaspar de Affonseca e Silva, passou a ser Igreja paroquial, sendo o seu primeiro vigário, frei Batista Blenke, O. Carm.
No dia 10 de dezembro de 1949, o bispo carmelita Dom Eliseu van de Weijer sagrou a Igreja, preparando assim a sua elevação à categoria de BASÍLICA MENOR, o que aconteceu com grande pompa litúrgica no dia 8 de dezembro de 1950, por decreto de Sua Santidade, o Papa Pio XII, do dia 13 de maio de 1950.
A Igreja do Carmo é um templo de grande vulto, amplo e espaçoso. Sua monumentalidade começa com a sua implantação, no coroamento de grande escadaria, de granito, que corresponde a toda a extensão da fachada.
Sua arquitetura filia-se a um movimento que buscava, na tradição colonial brasileira, os componentes para a sua expressão.
Foto retirada do site oficial da Basílica 
Os sinos, de bela sonoridade, além das horas, transmitem mensagens de alegria ou tristeza, um eloquente meio de comunicação.
O Órgão instalado na Basílica do Carmo foi construído, originalmente em 1934, com dois teclados e 2.206 tubos, pela fábrica alemã E. P. Walker.
Em 1955, foi ampliado com acoplamentos que duplicam o seu efeito, dando-lhe assim a sonoridade de um instrumento de 9.600 tubos. Este trabalho de ampliação foi realizado pelo técnico Pedro Inglada, antecessor do atual, Ricardo Clerice, que em 1981 iniciou uma reforma geral a qual, por diversos motivos, está sendo feita vagarosamente, na forma de uma manutenção periódica.
O Jubileu de Ouro da Basílica Menor de Nossa Senhora do Carmo nos aproxima, com alegria, de um dos mais belos templos católicos de São Paulo.
Foto sem identificação
Texto de FREI NUNO A. CORREIA – O. CARM. São Paulo, 16 de julho de 1984 ( in memoriam)
- Julia Carvalho

Estadio Moisés Lucarelli 
Amantes do futebol, ou melhor da Ponte Preta, é claro que não iriamos deixar pra trás a história deste estádio.
O Estádio Moisés Lucarelli é o estádio pertencente à Associação Atlética Ponte Preta. Localiza-se na cidade de Campinas, no interior do estado de São Paulo,Brasil, tendo sido inaugurado em 12 de setembro de 1948 com capacidade para 35 mil espectadores, construído com doações de material feitas por aficionados do clube em seis anos.
Atualmente teve a capacidade diminuída para 19.728 pessoas no CNEF de 2016 a fim de proporcionar maior conforto e obedecer às novas determinações legais. Apesar da capacidade de mais de 19 mil pessoas o estádio está liberado para apenas 17.728. Além da Ponte Preta, outro clube de Campinas, o Red Bull Brasil também manda seus jogos do Paulistão no estádio.
É possível que o seu recorde de público tenha sido no jogo entre Ponte Preta e Santos, em 16 de agosto de 1970, quando 33.500 espectadores pagaram ingressos para ver a vitória dos visitantes por 1 a 0. Porém, segundo historiadores, havia cerca de 40 mil torcedores dentro do estádio e mais quatro mil pessoas do lado de fora, sem conseguir entrar. No final desse campeonato paulista, a Ponte Preta conquistou o vice-campeonato.
Oficialmente, o maior público é da derrota por 3 a 1 da Ponte Preta para o São Paulo, em 1.º de fevereiro de 1978: 37.274 torcedores, sendo 34.985 pagantes.
É conhecido pelos torcedores do clube como "Majestoso", porque sua capacidade quando da inauguração em 1948 era na época a terceira maior do Brasil, perdendo apenas para o Pacaembu, em São Paulo e São Januário, no Rio de Janeiro.
O Moisés Lucarelli é um dos poucos estádios do Brasil construídos por seus próprios torcedores e homenageia Moysés Lucarelli (1900-1978), sócio do clube por muitos anos e idealizador do estádio, que angariou fundos entre associados e pessoas da comunidade. Lucarelli não queria ser o patrono do estádio, mas a diretoria aproveitou-se de uma viagem dele à Argentina para colocar seu nome e teve de acatar a homenagem — apesar de o nome do ex-presidente ser grafado com Y, o nome oficial do estádio é grafado com I.

Está localizado à Praça Dr. Francisco Ursaia, 1900 (número escolhido por ser o ano de fundação do clube), em Campinas.
Foto retirada do site Globo Esporte
- Elizândra Silva

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