terça-feira, 7 de junho de 2016

Museu do Holocausto - Curitiba- PR

Olá novamente queridos viajantes e guias! Creio que o assunto de hoje não é desconhecido, afinal quem nunca ouviu falar do Holocausto?

No dia 05/06 a turma foi ao Museu do Holocausto em Curitiba, em primeiro lugar vim aqui registrar como foi e sem duvidas deixar claro o quanto este lugar me marcou muito! Todos que me conhecem, ou melhor, quem fez a Exposição Anne Frank no mês passado, ainda esta emocionalmente mexido (pelo menos eu sim, até porque é um assunto completamente tocante e cheio de motivos a qual nos faz chorar ou entrar em choque) e sabem muito bem como a história me faz sentir.
E em segundo lugar queria que todos tirassem um dia para visitar este museu, por que sem duvidas é o melhor museu do mundo!

O que foi o Holocausto?
Holocausto, também conhecido como Shoá, foi o genocídio ou assassinato em massa de cerca de seis milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial, no maior genocídio do século XX, através de um programa sistemático de extermínio étnico patrocinado pelo Estado Nazista, liderado por Adolf Hitler e pelo Partido Nazista e que ocorreu em todo o Terceiro Reich e nos territórios ocupados pelos alemães durante a guerra.
Nas últimas décadas, historiadores e especialistas buscam explicar o que foi o Holocausto. No esforço para elucidar a tentativa de assassinato total e planificado de um povo e a brutalidade dos crimes, muitos optaram por um enfoque místico: o Holocausto seria humanamente inexplicável e incompreensível, tamanha a crueldade dos perpetradores e o sofrimento das vítimas.
Porém, de acordo com o historiador tcheco-israelense Yehuda Bauer, referência internacional no desenvolvimento de uma Pedagogia do Holocausto, esta perspectiva é equivocada. O extermínio ocorreu porque teve a possibilidade de ocorrer. E se ocorreu uma vez, pode ocorrer novamente: “qualquer fato histórico é uma possibilidade antes de se converter em fato; mas quando se converte em fato, funciona também como um precedente possível”.
Tratar o Holocausto como fora do alcance da nossa compreensão significa, portanto, transformá-lo em a histórico e sem risco de ocorrer novamente. Em outras palavras, justificá-lo.
No entanto, o Holocausto é um fato histórico e humano. Podemos estudá-lo, compreendê-lo e utilizá-lo como advertência. O próprio conceito de Genocídio, criado em 1944, o insere neste rol e o torna comparável, mesmo com suas particularidades (que o faz distinto de todos os outros).
A palavra “holocausto” é derivada da grega “holokauston”, que significa “oferta de sacrifício”.
Com origem religiosa, o termo dá um caráter voluntário e passivo ao genocídio, submisso à vontade divina. Já o termo “Shoá”, do hebraico, substituiu “holocausto” por causa do significado amplo e humano de “catástrofe” e “calamidade”.
A Shoá se refere a um acontecimento de genocídio específico que teve lugar na história do século XX: a perseguição sistemática burocraticamente organizada e o aniquilamento dos judeus europeus pelos nazistas alemães e seus colaboradores entre 1933 e 1945. Os judeus foram as principais vítimas – seis milhões foram assassinados, incluindo 1,5 milhão de crianças.
Ciganos, deficientes e poloneses foram também objeto da destruição e redução drástica por razões raciais, étnicas ou nacionais. Muitos milhões mais, incluindo homossexuais, negros, testemunhas de Jeová, prisioneiros de guerra soviéticos e dissidentes políticos sofreram grave opressão e morte sob a tirania nazista.
A Shoá é transmitida como um exemplo (de grandes proporções) de intolerância, ódio, preconceito e racismo. Suas lições de vida proporcionam uma consciência ética que aponta a necessidade de não esquecermos essas histórias e de lutarmos diariamente contra qualquer tipo de discriminação e para que barbáries como o extermínio humano, seja individual ou em massa, jamais volte a acontecer com qualquer povo, nação ou etnia.

O Museu
Ao iniciar o julgamento de Adolf Eichmann (preso em Jerusalém, em 1961), o procurador do Estado de Israel Guideon Hansner declarou: “Estou aqui hoje para falar em nome de seis milhões de judeus que não podem mais se manifestar”. A inauguração do primeiro Museu do Holocausto no Brasil representa uma sensação equivalente, ao ceder a palavra e contar histórias dos que pereceram e dos que sobreviveram ao genocídio.

Histórias que não podem ser esquecidas e que devem ser transmitidas às próximas gerações. Foi com esse objetivo que nasceu o Museu do Holocausto de Curitiba. Inaugurado oficialmente em novembro de 2011, recebe semanalmente cerca de 700 pessoas, entre adultos e alunos de escolas públicas e particulares, num espaço de 400 m².

Com uma vocação educativa e linha pedagógica bem definida, mostra os acontecimentos da guerra através de histórias de vítimas que possuem ligação com Brasil ou Paraná.  Trata-se de uma ferramenta contra a desumanização nazista, humanizando as vítimas e ressaltando a “vida”.

Também destaca a luta contra a intolerância, o ódio, a discriminação, o racismo e o bullying, tão relevante nos dias de hoje e fundamental para que o interesse pelas visitas fosse disseminado.

O Museu do Holocausto em Curitiba não cumpriria sua missão se não promovesse uma discussão abrangente sobre o preconceito e a violência ao longo dos séculos XX e XXI. Simon Wiesenthal dizia que os sobreviventes devem ser como sismógrafos para detectar essas ameaças. Nós também podemos funcionar como sismógrafos, desde que conheçamos nossa própria história. Essa é uma das mensagens que o Museu deixa ao público curitibano, paranaense e brasileiro: que a humanidade aprenda a conviver melhor e a respeitar as diferenças de cor, fé, etnia ou posições políticas.
A exposição permanente do Museu possui 56 objetos expostos e aproximadamente 300 fotos e vídeos.  Esses números correspondem a cerca de 5% de todo o acervo.
Semanalmente, o departamento museológico recebe doações de fotos, documentos, passaportes e objetos relacionados as vítimas e ao período histórico do Holocausto.
O acervo completo, incluindo aquele acondicionado na reserva técnica, pode ser visto em dois computadores no final da visita ao Museu e em exposições temporárias e itinerantes, como em:
“Tão somente crianças: infâncias roubadas no Holocausto”.

Depoimentos

Sara Goldstein
Data de nascimento: 3 de Maio de 1923
Local de nascimento: Wadowice, Polônia.

Sara, nascida Salomea Littner, cresceu numa família judaica muito religiosa. Caçula de nove filhos de Yehuda Leib, pintor de paredes e proprietário de uma loja de alimentos, Sara perdeu, aos quatro anos, a mãe Eva. A família cercava-se de amigos que viviam ao redor da sinagoga, já que muitos habitantes discriminavam judeus. Uma exceção era o jovem católico Karol Wojtyła que tinha muitos amigos judeus, apresentado a Salomea na casa da professora de alemão.
Desde 1933, Salomea se acostumara a ouvir pelo rádio as notícias sobre o ódio nazista aos judeus. Ainda em 1938, próxima da fronteira, Wadowice já recebeu judeus poloneses expulsos da Alemanha por ordem de Hitler. Alguns deles foram recebidos por Yehuda Leib em sua própria casa. Aos 16 anos, Salomea já havia deixado sua infância de brincadeiras de esconde-esconde na loja do pai e apavorava-se com as notícias vindas da fronteira.
Em setembro de 1939, ouviram-se sirenes e bombardeios. Salomea escondeu-se num abrigo antiáreo e, após dois dias, fugiu com uma tia e uma prima de cinco anos para o leste, com destino à Rússia. Antes de fugir, viu o pai já sem barba, tirada para evitar que fosse visualmente identificado pelos nazistas que se aproximavam.
Na cidade vizinha, Salomea se perdeu da tia após um ataque alemão e, ferida, decidiu retornar a Wadowice. O pai Yehuda Leib permaneceu na cidade com outras duas filhas. Na véspera do feriado judaico do Dia do Perdão, Salomea voltou para casa. Wadowice foi oficialmente anexada à Alemanha e, assim, os judeus foram obrigados a adotar um “nome judaico” após o seu primeiro nome. Salomea passou a ter também o nome Sara.
Começaram as humilhações e trabalhos forçados. A família passou a pagar aluguel de sua própria casa. Pouco tempo depois, foram expulsos de lá e passaram a morar na loja dos tios. A sinagoga da cidade foi queimada e, em julho de 1942, Sara e sua família foram levados para o gueto.
No gueto, Sara e as irmãs foram obrigadas a trabalhar em uma fábrica de costura. Um dia, em maio de 1943, os alemães entraram no gueto com uma lista de 100 meninas que deveriam ser levadas dali. O nome de Sara estava lá. Ela fez sua trouxa e achou que fosse morrer. Três meses depois, o gueto foi extinto e o pai de Sara, as irmãs e outros familiares foram levados para Auschwitz, onde foram mortos.
Sara embarcou num caminhão e, após 75 km ao norte, chegou a cidade de Sosnowiec. O grupo das jovens foi separado e 50 delas, incluindo Sara, foram mandadas para um campo de trabalho em Gabersdorf, na antiga Tchecoslováquia. Das outras meninas, nunca mais ouviu-se falar.
Lá, recebeu o número 23, que foi costurado à sua roupa. Vivia com fome e, trablhando dia e noite, ficou muito doente, com pneumonia e febre de 40 graus. Já no fim da Guerra, Sara foi levada para um quarto com outras jovens doentes e viu os alemães colocarem cobertores nas janelas para que ninguém os visse fugir. Os russos se aproximavam. Algumas meninas cantavam o Hatikva, futuro hino do Estado de Israel, e queimaram os uniformes deixados pelos nazistas. Estavam livres.
Com a saúde muito abalada, Sara retornou a Wadowice e percebeu que sua casa estava ocupada. Não encontrou ninguém da família. Sara passou a morar num hotel e começou a trabalhar como secretária no Partido Comunista. Em Wadowice, reencontrou amigas que sobreviveram a Auschwitz e que contaram sobre o destino trágico de suas irmãs. Algum tempo depois, Sara reencontrou o irmão de sua mãe, o tio Aharon, que voltara da Rússia.
Decidiu viver numa comunidade socialista na Polônia, onde conheceu seu futuro marido, Zeev Goldstein. Em 1947, já casada e de passagem pela Itália com seu marido, teve uma filha.Em novembro de 1948 chegaram a Israel e se estabeleceram na cidade portuária de Haifa. Em 1960, por um convite de familiares, chegaram ao Brasil. Em Curitiba, abriram uma loja de enfeites de bolos e chocolates e tiveram ainda três netos e um bisneto.
Já o jovem Karol Wojtyła, três anos mais novo que Sara, mudou-se para Cracóvia ainda antes da Guerra e, após a morte do pai e de ser atropelado por um caminhão nazista, resolveu entrar num seminário para ser padre. Em 1945, Karol ajudava a limpar uma plataforma de trens quando avistou Edith Zierer, judia de 13 anos e prima distante de Sara, que fugira de um campo nazista em Częstochowa.
Karol deu a ela chá com pão e a levou de trem até Cracóvia. Depois de alguns anos em orfanatos, Edith emigrou para Israel. Karol tornou-se padre e, mais tarde, bispo de Cracóvia, arcebispo e cardeal. Em 1978, tornou-se o Papa João Paulo II. Em 2000, cinco anos antes de falecer, Karol Wojtyła reencontrou-se com Edith Zierer no Museu do Holocausto de Jerusalém. Já Sara faleceu em 2014, em Curitiba.


Marian Grynbaum Burstein
Data de nascimento: 12 de Dezembro de 1922.
Local de nascimento: Blinów, Polônia.



Marian era o mais velho de quatro irmãos, filhos do casal Chemia Grynbaum e Brandia Burstein. No pequeno vilarejo, viviam apenas quatro famílias judias. Seu pai Chemia era dono de um armazém que vendia para agricultores de aldeias de toda a região. Desde os cinco anos, Marian ajudava o pai no comércio, porém dedicava-se aos estudos.
Com a Guerra iniciada, ouviam-se rumores que os alemães se aproximavam. Muitos judeus e poloneses, fugindo para o leste, chegaram a Blinow. Chemia abrigou muitos deles. Porém, em junho de 1941, os alemães invadiram a cidade e começaram a organizar trabalhos forçados. Marian e a família foram obrigados a trabalhar nos bosques, cortando árvores. Presos, conseguiu fugir, mas decidiu ser trocado pelo pai.
Marian foi levado a um campo de trabalhos forçados em Janiszów, às margens do rio Vístula. Lá, presenciou crueldades e assassinatos, porém conseguiu fugir por duas vezes. Na primeira, teve que se entregar e recebeu chicotadas como castigo. Na segunda, buscou a família para esconder-se na casa de uma vizinha polonesa chamada Josefa.
Ao abandonar a antiga casa da família, Chemia chorou. Sabia que nunca mais voltaria. No primeiro esconderijo, 14 pessoas da mesma família permaneceram por três meses. Esconderam-se novamente na casa de uma senhora chamada Ozogova, que os colocou num fundo falso no celeiro. Ali ficaram meses. Porém, as mulheres da família que ajudavam na casa foram descobertas. Era necessário fugir para os bosques.
Marian deixou a família escondida numa casa das redondezas e juntou-se a um grupo de guerrilheiros nas florestas, chamados partisans. Com poucas armas e muita organização, esses grupos lutavam contra os alemães, além de atrapalhar a comunicação, roubar os carregamentos e executar tarefas de sabotagem contra os nazistas.
Marian, com 20 anos, uniu-se ao grupo de partisans do líder Avraham Bron com uma das irmãs e logo recebeu seu codinome para as operações: Max. O combatente Marian participou de várias ações contra nazistas, incluindo dinamites para descarrilhar trens e troca constante de tiros. Judeus e não-judeus, russos e poloneses, juntavam suas forças para combater os alemães. O grupo, que começou com apenas cinquenta pessoas, chegou a ter mais de seis mil. Para os partisans, o importante era não deixar-se capturar vivo: por isso, o ideal de “morrer lutando”.
Porém, Marian sobreviveu. Num dos grandes ataques organizados pelo grupo, ele teve que escolher entre deixar a região ou permanecer com a família. Foi ao encontro dos pais e irmãos, que permaneciam escondidos e doentes. Ao ouvirem os sons das bombas, foram avisados que os russos atacavam e os alemães estavam fugindo. Abraçaram-se. Era verão de 1944. A Guerra havia terminado.
O destino da família Grynbaum Burstein foi a cidade de Krasnik, a 15 quilômetros de Blinów. Alguns poloneses pagaram-lhes dívidas da época do armazém, suficientes para sobreviverem por um tempo. Marian foi trabalhar como policial em Lublin, há 50 km, porém ficou doente e retornou. Voltou a Blinów, onde encontrou sua antiga casa intacta, porém habitada por ucranianos que lá ficaram. Marian queria deixar a Polônia.
Marian atravessou ilegalmente a fronteira com o objetivo de encontrar os pais que partiram antes com o mesmo destino: a cidade de Waldburg, na Alemanha. Porém, não os encontrou. Começou a buscá-los, sem sucesso, em todas as prisões. Pouco tempo depois, uma equipe de futebol da Tchecoslováquia chegou a Waldburg e Marian recebeu a notícia de judeus estavam no país vizinho buscando familiares. Partiu imediatamente.
Marian não os encontrou e resolveu retornar. Meses depois, em Ulm, na Alemanha, recebeu a notícia que os pais estavam vivos, na Áustria. Partiu para lá e reencontrou-os. A mãe estava doente, no hospital. Retornaram para a Alemanha e, pouco depois, recebeu o contato de uma tia que vivia na Bolívia desde antes da Guerra e para lá foram.
O irmão Samuel e uma a das irmãs saíram da Bolívia e chegou a Curitiba, onde o marido tinha conhecidos. Marian queria permanecer na Bolívia, onde trabalhava vendendo automóveis com um sócio paraguaio. Casou-se em La Paz e, enfim, foi convencido pela mãe a ir ao Brasil, onde chegou em 1960 para juntar-se a família. Marian teve duas filhas e um filho. Foi condecorado por bravura e faleceu em 2004.

Bom, assim que entrei no museu, já fiquei completamente mexida pois de cara li a frase mais falada na Exposição Anne Frank “Apesar de tudo, ainda acredito na bondade humana”, pra uma criança de 13 anos dizer algo deste tipo em meio ao que eles enfrentavam sempre será um grande choque de realidade, e assim como a ideia do museu é deixar com que os visitantes saiam completamente chocados e emocionados, sempre haverá uma esperança pois não são os únicos que ainda espera uma mudança, os únicos que ainda acredita na bondade humana assim como Anne, visitar o museu é abrir a mente para o que aconteceu e evitar futuramente, e sem duvidas ter uma das melhores experiências históricas que já tive ate hoje.

O Museu do Holocausto fica localizado na Rua Cel. Agostinho Macedo, 248 - Bom Retiro, Curitiba - PR
Ele funciona de segunda, terça e quarta das 08:30 - 11:30 e 14:30 - 17:30 
Sexta das 08:30 - 11:30
Domingos 09:00 - 12:00
Atenção: NÃO É PERMITIDO ENTRADA DE MENORES DE 12 ANOS! 

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Recreação

Todo mundo conta os dias para o início das férias. Enfim, é hora de viajar, sair da rotina e se divertir! Mas o começo da aventura pode não ser dos mais animadores. Nessa época, em praticamente todos os cantos do Brasil é preciso encarar congestionamentos nas estradas, filas nos aeroportos ou espera nas rodoviárias. Por isso, nós Guias de Turismo incentivamos os nossos passageiros a participarem de algumas brincadeiras bem simples, que chamamos de recreação, para podermos deixar o caminho o mais agradável possível.
Fonte: http://artesomproducoes.com.br/
Atividades para descontração
1) Minha tia foi a feira e trouxe...
Minha tia foi à feira e trouxe uma laranja, responde o A.’T, a 2ª pessoa dirá o que a 1ª disse, a 5ª pessoa responde o que as anteriores responderam e acrescentando sempre alguma coisa.
Ganha o jogo aquele participante que acertar o maior número de sequências.
Brindes: pirulito, balas, canetas, camisas da cidade, ingressos para show etc.

2) Telefone sem fio
O agente de turismo, dirá no ouvido da 1ª pessoa que esta sentada na cadeira do lado esquerdo como também o 1ª pessoa que esta sentada no lado direito, frases bem longas e anota-las em um papel para quando chegar ao ultimo este por sua vez, irá à frente e dizer o que chegou ao ouvido dele. Obs.: use pequenas frases de musica, rimas e trava línguas. 
Ganha o jogo a fila de cadeiras, que acertar o maior número de sequências.

3) O que contém na rua… no hotel….. na praia…. na escola…na cozinha….no escritório… na feijoada.
Pode-se ser dada uma folha de papel em uma prancheta para que, cada fila possa responder ou mesmo usar a voz, é um jogo bem rápido não dando tempo de responder já passa para outra fila.
Variante de jogo: você pode dizer uma letra para as pessoas responderem como também modificar de local.

4) Não responder sim, não, é, por que
O guia de turismo fará algumas perguntas a uma determinada pessoa do ônibus e esta não poderá dizer como resposta (sim, é, não, por que), pode ser cronometrado pelo animador.   
Ganha o jogo a fila de cadeiras que acertar o maior número de sequências.

5) O que  trocou de lugar.
 O mediador pede um voluntário do ônibus que ele fique trancado no banheiro ou na parte da frente com o motorista e logo após todos trocam de lugar ou objetos como sacolas chapéus, blusões, pulseiras etc.
A pessoa que estava trancada tem que descobrir quais coisas trocaram de lugar.

6) Qual é a música
O mediador coloca um CD de varias musicas pré-selecionadas ( forro,axé, pagode, MPB, folclóricas) e ao sinal deste, o motorista para a musica e alguém tem que continuar a letra, caso tenha DVD, no ônibus, poderá ser utilizado na pausa deste.
Variante1: o guia de turismo fala uma palavra ou frase de uma determinada musica e ao pará-la alguém tem que continuar.
Variante 2: o guia de turismo fala uma frase de uma determinada musica de trás para frente e a alguém tem que adivinhar.
Variante 3: o guia de turismo um nome de um cantor e os passageiros podem cantar uma música deste.

7) Estória engraçada
O animador providencia antecipadamente cartilha com varias fotos ou desenhos de pessoas, animais, verduras, objetos e a partir deste, inicia uma estória engraçada, passando para os turistas por onde estiver. É uma dinâmica bastante interessante porque faz um grande congraçamento entre as pessoas presentes e pode ser utilizado para adultos e crianças. Uma variante é ter objetos de plásticos ou semelhantes.

Com esse "kit de emergência", algumas dicas de jogos e um pouco de imaginação, as viagens já vão começar a ficar animadas desde o início.

Fonte: http://personaltrainerivan.webnode.com.br
Fontes: http://educarparacrescer.abril.com.br/
https://recreacao.wordpress.com/


domingo, 5 de junho de 2016

Última Viagem Técnica - Curitiba 04 e 05 de junho

Nos dias 04 e 05 de junho nós, alunos do curso técnico em guia de turismo realizamos a nossa última VT!!! 
Dessa vez, conhecemos Curitiba, uma cidade linda e que vale a pena ser visitada, com certeza.
Nessa viagem, a professora Sandra Zotelli deu a ideia de mudarmos o roteiro, colocando mais pontos, sendo assim, dois atrativos por aluno.
Professora Sandra Zotelli e alunos já prontos para decolar

Roteiro de sábado
  • Aeroporto de Viracopos
  • História de Curitiba
  • Jardim Botânico
  • Estação Rodoferroviária
  • Mercado Municipal
  • Centro Cultural Teatro Guaíra
  • Prédio Histórico da UFPR
  • Passeio Público
  • Memorial Árabe
  • Centro Cívico
  • Mural das Cataratas do Iguaçu
  • MON - Museu Oscar Niemeyer 
  • Bosque do Papa
  • Ópera de Arame
  • Parque Tanguá
  • Parque Tingui - Memorial Ucraniano
  • Bosque do Alemão
  • Vinícola Durigan
Aeroporto de Viracopos
O Aeroporto Internacional de Viracopos/Campinas está localizado a 20 quilômetros do centro de  Campinas  e a 99 quilômetros de  capital paulista . O  aeroporto  é referência do crescimento industrial da cidade de Campinas, e movimenta primariamente o tráfego de carga. 

Viracopos apresenta o maior terminal de cargas da  
América do Sul . O Terminal de Logística de Carga de Importação e Exportação possui uma área de mais de 81 mil metros quadrados, com capacidade de processar até 720 mil  toneladas  de carga aérea por ano. Atualmente, de cada três toneladas de mercadorias  exportadas  e  importadas  no  Brasil , uma passa por Viracopos. 

Importante centro distribuidor de carga, devido a sua localização geográfica privilegiada - um dos mais importantes pólos tecnológicos do país -, o Aeroporto de Viracopos conta também com um completo Centro de Treinamento para todos os envolvidos em atividades aeroportuárias nas áreas de Safety, Security (segurança da aviação civil), Transporte de Cargas Perigosas (DGR - Dangerous Goods), Transporte de Animais Vivos (AVI), dentre outros.  
Aeroporto Internacional de Viracopos
Fonte: http://www.portaldarmc.com.br

Histórico 
Viracopos foi fundado em 1960, junto com a geração do  
jato . Sua longa pista de 3.240m x 45m foi construída para receber com segurança os quadrimotores a jato de primeira geração: Comet, VC-10, DC-8, Convair 880, 990 e Boeing 707. Com a crescente utilização desses tipos de aeronave, a partir de 1958, era imperativo poder contar com um aeroporto de alternativa para o Galeão, na época o único com pistas longas o suficiente para receber os jatos. E a busca de um local de condições climáticas  apontou para a construção de um novo aeroporto internacional nessa área, cujo clima garante a ocorrência de boas condições atmosféricas na maior parte do ano, fator essencial para a operação com aeronaves de grande porte. 

Não é raro que grande parte dos aeroportos do centro-sul do Brasil fechem ou operem por instrumentos nos dias de atuação de 
 frentes frias . Contudo, Viracopos, pode permanecer aberto recebendo os vôos destinados a outros aeroportos que estejam temporariamente sem condições de operação. 

O acerto da localização, sob o ponto de vista operacional, no entanto, criou um obstáculo comercial: Viracopos passou a ser aeroporto mais distante da cidade que originalmente desejava servir: São Paulo (de algumas partes da capital paulista, a distância ultrapassa os cem quilômetros). Este foi e continua sendo o principal entrave para a consolidação de VCP ao recebimento de aeronaves de passageiros. Existem projetos da construção de um sistema de trens de alta velocidade ligando Viracopos ao Aeroporto de Cumbica para solucionar-se esse problema, porém, o custo elevado tem adiado o início da execução das obras. [editar] Acidente de 1961 

Na madrugada de 
 23 de novembro  de  1961 , um jato  Comet 4  de prefixo LV-AHR das  Aerolineas Argentinas  caiu logo após decolar de Viracopos, provocando a morte das 52 pessoas que estavam a bordo. 

Os motores apresentaram problemas durante o procedimento de  
decolagem  e  aeronave  ficou descontrolada. Foi então perdendo altitude até atingir um  eucaliptal  situado a 500 metros da cabeceira da pista na zona rural do município de Campinas. Com o impacto, o avião abriu uma clareira de 400 metros de extensão entre as árvores e foi se despedaçando até bater contra um pequeno morro onde acabou por explodir. 

Na época o impacto não atingiu nenhuma habitação. Porém, atualmente as cercanias do local onde ocorreu esse acidente foi invadido pelo
 MST , constituindo-se numa das maiores áreas de invasão do município de Campinas. Esse assentamento já foi reconhecido e os terrenos cedidos a população, constituindo-se em um grave problema potencial caso venha a se registrar a ocorrência de um novo acidente.


Prédio Histórico da UFPR
A história da Universidade Federal do Paraná (UFPR) é marcada por grandes feitos e está muito ligada à história de desenvolvimento do Estado do Paraná. Foi a ousadia e a competência dos seus idealizadores, motivados pela sociedade paranaense, que fizeram da UFPR a mais antiga universidade do Brasil.
Sonho antigo, em 1892, o político Rocha Pombo lança, na Praça Ouvidor Pardinho, a pedra fundamental de uma futura universidade. Mas, devido à instabilidade gerada pela Revolução Federalista que ocorria no Sul do Brasil em função da divergência entre as elites federalistas e republicanas, o projeto não foi adiante.
Foi apenas em 1912, quando avaliou-se que o Paraná precisava de mais profissionais qualificados, iniciou um movimento pró-Universidade do Paraná. Nessa época, as lideranças políticas também se mobilizaram em prol da criação da universidade.
No dia 19 de dezembro de 1912, Victor Ferreira do Amaral e Silva liderou a criação efetiva da Universidade do Paraná. Era uma época de progresso da economia paranaense, devido à abundante produção e ao próspero comércio da erva-mate. “O dia 19 de dezembro representou a emancipação política do Estado e deve também representar sua emancipação intelectual”, afirmou Victor Ferreira do Amaral.
Em 1913, a universidade começou a funcionar como instituição particular. Os primeiros cursos ofertados foram Ciências Jurídicas e Sociais; Engenharia; Medicina e Cirurgia; Comércio; Odontologia; Farmácia e Obstetrícia. Após ter fundado a Universidade do Paraná, Victor Ferreira do Amaral – que foi também seu primeiro reitor – iniciou com empréstimos a construção do prédio central, na Praça Santos Andrade, em terreno doado pela prefeitura.
Com a Primeira Guerra Mundial (1914) vieram a recessão econômica e as primeiras dificuldades. Dentre elas uma lei que determinava o fechamento das universidades particulares, numa tentativa do Governo Federal de centralizar o poder sob as instituições de ensino superior.
No Paraná era necessário então criar alternativas para evitar o fechamento da universidade. A forma encontrada na época para adequar-se à lei e continuar funcionando foi desmembrar a Instituição em faculdades autônomas, cada um reconhecida individualmente pelo governo. Durante cerca de 30 anos buscou-se restaurar a universidade, objetivo alcançado no fim da década de 40, quando as faculdades existentes, acrescidas da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, foram reunidas como a Universidade do Paraná. Para essa unificação foi fundamental o apoio da imprensa e da comunidade paranaense.
Restaurada a universidade, em 1946 iniciou-se a batalha pela sua federalização. Flávio Suplicy de Lacerda, reitor à época, mobilizou as lideranças do Estado e, em 1950, passou a chamar-se Universidade Federal do Paraná, uma instituição pública e gratuita. Adotou-se o tripé Ensino, Pesquisa e Extensão, norteando as atividades da universidade em direção ao desenvolvimento da comunidade em que está inserida.
Com sua federalização, a instituição passou por uma fase de expansão. A construção do Hospital de Clínicas (1953), do Complexo da Reitoria (1958) e do Centro Politécnico (1961) representaram sua consolidação.
São 100 anos de história, marcada por perseverança e resistência. A UFPR é a maior criação da cultura paranaense, tendo sido eleita símbolo de Curitiba. Fruto da audácia de seus criadores, a UFPR é a mais antiga universidade do Brasil e motivo de orgulho para todos os paranaenses.
Fonte: http://muitaviagem.com.br
Vinícola Durigan
No Brasil, a primeira colonização italiana começou por volta de 1860. No Paraná começaram a chegar os primeiros italianos por volta de 1872, e com maior intensidade de 1875 a 1900. 
Os primeiros imigrantes italianos destinados ao Paraná, desembarcaram em Paranaguá, situando-se em Porto de Cima, São João da Graciosa, e mais tarde, em Alexandra, Morretes e arredores. Mas devido a certas explorações de seus compatriotas e à insalubridade do clima e do solo que não se prestava ao tipo de cultura a que estavam habituados, optaram pelo direito que lhes cabia de mudar duas vezes. 
E com muita dificuldade deixaram o litoral e subiram a serra. Depois de três dias de exaustiva viagem, a pé, carregando seus poucos pertences, chegaram ao planalto, em Curitiba, onde ouviam dizer que as terras eram mais semelhantes com as de sua terra natal, a Itália.
Em Curitiba, alojados em barracões, alguns esmolando para não morrer de fome, tiveram permissão de ocupar uma planície contígua à cidadezinha, hoje bairro de Água Verde. Outros, em conjunto, conseguiram comprar 15 lotes ao norte, a 7 Km, onde iniciaram a Colônia de Santa Felicidade. Isto foi em meados de 1878. O nome foi em sinal de gratidão com a Dona dos terrenos, a Sra. Felicidade Borges, que tanto os havia favorecido. Suas primeiras casas foram ranchos formados com troncos de árvores e cobertos de sapé. Mais tarde com a madeira dos pinheiros construíram moradias mais decentes. 
No começo tudo foi difícil. Sentiam a falta das estradas, a falta de meios para derrubar a mata e para a semeadura. Mas não faltou coragem e até certa alegria por terem, enfim, seu pedaço de chão para plantar e viver. 
Data da chegada da Família Durigan ao Brasil: Ano 1845.
Procedência: 
Treviso, Itália.
Desembarque: Porto de Paranaguá – Paraná – Brasil.
 
Destino da família: Petinga, Município de Morretes – PR. Posteriormente o Planalto Curitibano, local denominado Santa Felicidade. 
Reino da Itália
Província de Diocese de Treviso
Comunidade e Paróquia de Giavera
  
Fonte: http://www.matraqueando.com.br
Roteiro de Domingo
  • Museu do Holocausto
  • Feira do Largo da Ordem
  • Mesquita
  • Memorial de Curitiba
  • Estátua Equestre - Cavalo Babão
  • Museu Paranaense
  • Belvedere de Curitiba
  • Ruínas de São Francisco
  • Igreja Presbiteriana
  • Torre Panorâmica
  • Catedral Metropolitana
  • Teatro HSBC
  • Praça Tiradentes
  • Paço da Liberdade
  • Calçadão da Boca Maldita
  • Museu Expedicionário
  • Igreja dos Rosários dos Pretos de São Benedito
Museu do Holocausto
O museu trabalha com a perspectiva de que a Shoá não é uma história de milhões de pessoas, e sim milhões de histórias individuais, cada uma delas com nome e sobrenome.  O Museu do Holocausto coleta e preserva cada história para educar futuras gerações.

São considerados sobreviventes do Holocausto todos aqueles que foram deslocados, perseguidos ou discriminados pelos nazistas e seus colaboradores entre 1933 e 1945. Não precisam ter passado necessariamente pela 2a Guerra Mundial, guetos ou campos de concentração.
Fonte: http://www.museudoholocausto.org.br



Ao iniciar o julgamento de Adolf Eichmann (preso em Jerusalém, em 1961), o procurador do Estado de Israel Guideon Hansner declarou: “Estou aqui hoje para falar em nome de seis milhões de judeus que não podem mais se manifestar”. A inauguração do primeiro Museu do Holocausto no Brasil representa uma sensação equivalente, ao ceder a palavra e contar histórias dos que pereceram e dos que sobreviveram ao genocídio.

Histórias que não podem ser esquecidas e que devem ser transmitidas às próximas gerações. Foi com esse objetivo que nasceu o Museu do Holocausto de Curitiba. Inaugurado oficialmente em novembro de 2011, recebe semanalmente cerca de 700 pessoas, entre adultos e alunos de escolas públicas e particulares, num espaço de 400 m².

Com uma vocação educativa e linha pedagógica bem definida, mostra os acontecimentos da guerra através de histórias de vítimas que possuem ligação com Brasil ou Paraná.  Trata-se de uma ferramenta contra a desumanização nazista, humanizando as vítimas e ressaltando a “vida”.

Também destaca a luta contra a intolerância, o ódio, a discriminação, o racismo e o bullying, tão relevante nos dias de hoje e fundamental para que o interesse pelas visitas fosse disseminado.

O Museu do Holocausto em Curitiba não cumpriria sua missão se não promovesse uma discussão abrangente sobre o preconceito e a violência ao longo dos séculos XX e XXI. Simon Wiesenthal dizia que os sobreviventes devem ser como sismógrafos para detectar essas ameaças. Nós também podemos funcionar como sismógrafos, desde que conheçamos nossa própria história. Essa é uma das mensagens que o Museu deixa ao público curitibano, paranaense e brasileiro: que a humanidade aprenda a conviver melhor e a respeitar as diferenças de cor, fé, etnia ou posições políticas.
A exposição permanente do Museu possui 56 objetos expostos e aproximadamente 300 fotos e vídeos.  Esses números correspondem a cerca de 5% de todo o acervo.
Semanalmente, o departamento museológico recebe doações de fotos, documentos, passaportes e objetos relacionados as vítimas e ao período histórico do Holocausto.
O acervo completo, incluindo aquele acondicionado na reserva técnica, pode ser visto em dois computadores no final da visita ao Museu e em exposições temporárias e itinerantes, como em:
“Tão somente crianças: infâncias roubadas no Holocausto”.
Fonte: https://www.tripadvisor.com.br/
Teatro HSBC
O Palácio Avenida é um dos edifícios mais históricos de Curitiba. Inaugurado em 4 de abril de 1929, como Cine Theatro Avenida, sendo atualmente sede do Banco HSBC.
O Palácio Avenida foi destaque na década de 30 com o Bar Guairacá e o Cine Avenida. Por sediar uma das primeiras salas de cinema de Curitiba.
Com o passar dos anos, entre as décadas de 30 e 60, o Cine Avenida e o Bar Guairacá foram perdendo clientes. Com isso, o cinema foi fechado e o Palácio ficou abandonado.
Quando chegou ao Brasil em 1997, o Banco HSBC, escolheu Curitiba para ser sua sede. 
Em 2002, ao completar cinco anos no país, o HSBC, transformou Curitiba também no centro de atividades culturais do banco, trazendo de volta um dos ícones mais importantes da cultura paranaense.
Após a grande reforma, o novo Teatro HSBC abriu suas portas para apresentações de teatro, música e exposição de arte. 
Hoje em dia, o local é muito conhecido por causa do Natal! O Banco HSBC ajuda crianças e adolescentes, oferecendo reforço escolar, ajuda psicológica, médicos, etc. No fim do ano, as crianças e adolescentes beneficiados participam do espetáculo de Natal do Palácio Avenida.
Fonte: https://pt.wikipedia.org
Praça Tiradentes
Trajeto de milhares de curitibanos na rotina diária. Coração de Curitiba; Terminal de Ônibus; e comércio variado. A Praça Tiradentes é o local em que Curitiba tem datada sua criação oficial/política com a constituição da Vila Nossa Senhora da Luz dos Pinhais em 29 de março de 1693. O destino foi escolhido após os pioneiros terem habitado inicialmente a região do Atuba (Vilinha ou Vila Velha).
Dois obeliscos na Praça Tiradentes remetem ao fato. Um surgiu em comemoração aos 250 anos da fundação: ‘’Este marco assinala o chão sagrado em que os pioneiros povoadores dos campos de Curitiba elegeram as primeiras autoridades públicas e fundaram a Vila sob a égide de seu patriarca, o capitão-povoador Matheus Martins Leme’’. O outro faz menção ao Marco Zero e demarca as distâncias para outros Estados e a cidade de Paranaguá.
Ao longo da história foi conhecida como Largo da Matriz; ou Pátio da Matriz. Chegou a ser denominada Largo D. Pedro II após visita da comitiva imperial em 1880. Na oportunidade, o Imperador chegou a se hospedar no logradouro – mais especificamente no imóvel pertencente a Comendador Antônio Martins Franco. O nome atual veio com a Proclamação da República em 1889.
O Largo da Matriz serviu como segunda casa para tradicionais e pioneiras famílias de Curitiba. Sobrenomes Carrasco dos Reis e Leme tinham propriedades na região para eventuais eventos de cunho religioso ou artístico. Do período colonial – especialmente do cenário composto pela Igreja Matriz; prédio da Cadeia Municipal; dos primeiros arruamentos; e do núcleo comercial – a Praça Tiradentes conviveu com o progresso e as transformações urbanas.
Destaque para o início da influência dos imigrantes a partir de meados dos anos 1800; e das práticas de posturas que incluíam limpeza das vias; plantio de árvores; e recomendações em relação aos animais. Preocupações com o acúmulo de entulhos e esgoto também eram temas recorrentes. Os últimos anos do século XIX foram marcados pela inauguração dos bondes – que tinha como base uma das linhas no Largo da Matriz; assim como a construção da Catedral Basílica Menor de Curitiba.
A Praça Tiradentes foi marcada por aglutinar eventos religiosos; políticos; e comerciais. Recebeu com enorme festa os Voluntários da Pátria (1870); se tornou referência para movimentos operários; abrigou um dos episódios mais inusitados da cidade – a Guerra do Pente; e foi também a casa do primeiro supermercado de Curitiba.
A importância atual é visível na rotina curitibana. A Praça Tiradentes une o novo e o antigo. É um importante núcleo de comércio; Terminal de Ônibus – ponto inicial da Linha Turismo; e tem em sua extensão monumentos que homenageiam nomes como Tiradentes; Getúlio Vargas e Marechal Floriano Peixoto. Uma passarela de vidro possibilita que o transeunte observe o calçamento antigo da região. Localiza-se entre as Ruas Cruz Machado, do Rosário, Cândido Lopes e Barão do Serro Azul.
https://www.gestour.com.br