quinta-feira, 12 de maio de 2016

Teatro Erotides de Campos

O local deixou de funcionar em 1970, mesmo ano em que foi tombado como patrimônio histórico. Até 2002, o local era um parque em meio as ruínas dos edifícios.
O antigo galpão, tombado pelo patrimônio, era um grande depósito de tonéis e uma destilaria de álcool. Essa memória está nas dimensões industriais de seu pé direito, em seu grande vão central, nos materiais empregados em sua construção.
Inaugurado em 2012, o Teatro Erotídes de Campos (Teatro do Engenho) tem uma arquitetura que vai pelas entranhas do edifício transformando vazios em hall público, é dotado de estrutura cênica de primeiríssima qualidade, com salas acusticamente equipadas, plateia, palco, galerias, bar e restaurante, salas de ensaio, camarins, salas técnicas de apoio. O projeto tem como fundamento básico a preservação da memória do antigo engenho aliada ao perfeito funcionamento de um teatro contemporâneo.
Assim, o valor da arqueologia industrial se mescla às modernas tecnologias construtivas e cenotécnicas. O antigo galpão que abrigava tonéis de álcool estará lá, íntegro, como testemunha de um tempo que já não há, agora equipado e preparado para novos tipos de produção: música, teatro, dança, cinema e lazer.
A preservação do Engenho Central, em todas as instâncias, traduz respeito incondicional às gerações passadas e mantém viva boa parte da história de Piracicaba, do açúcar e do álcool em São Paulo e no Brasil.
Teatro Erotides de Campos
Fonte: http://www.semac.piracicaba.sp.gov.br
Interior do teatro 
Fonte: http:// www.archdaily.com.br

Erotides de Campos foi piracicabano por escolha e por vivência, tendo nascido em Cabreúva.
Ainda menino, veio morar em Piracicaba em companhia do tio em 1908.
Chegando a Piracicaba, Erotides de Campos integrou a já famosa orquestra piracicabana que se apresentava nos cines Iris e Politeama. 
Estudou na Escola Normal - atual "Sud Mennucci" Onde chamou a atenção do música Honorato Faustino, que passou a ajudá-lo.
São mais de 230 as composições de Erotides de Campos, entre peças editadas e não editadas.
Entre as centenas de composições, destacam-se "Ave Maria", "Murmúrios do Piracicaba", "Alvorada dos Lírios" e "Uma Barquinha Azul".
Erotides de Campos morreu repentinamente, em 20 de março de 1945.
Musico Erotides de Campos
Fonte: http://www.memorial-piracicaba.blogspot.com





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