terça-feira, 31 de maio de 2016

História de São paulo



 Piratininga virou São Paulo: o colégio é hoje uma metrópole.

Os padres jesuítas José de Anchieta e Manoel da Nóbrega subiram a Serra do Mar, nos idos de 1553, a fim de buscar um local seguro para se instalar e catequizar os índios. Ao atingir o planalto de Piratininga, encontraram o ponto ideal. Tinha “ares frios e temperados como os de Espanha” e “uma terra mui sadia, fresca e de boas águas”.
Os religiosos construíram um colégio numa pequena colina, próxima aos rios Tamanduateí e Anhangabaú, onde celebraram uma missa. Era o dia 25 de janeiro de 1554, data que marca o aniversário de São Paulo. Quase cinco séculos depois, o povoado de Piratininga se transformou numa cidade de 11 milhões de habitantes. Daqueles tempos, restam apenas as fundações da construção feita pelos padres e índios no Pateo do Collegio.

Patteo do Colegio em 1894
Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWC3CZuP8qhBnl7BB4_yKsEeiDYiDPA8KUaEHbhb3W_S1h0kfBUf2a6ISoJefr_efADuTLItH2I0Lur66Q88mlqvQDfoO8g-ykvlQCBDveGKVuMFPM1tubL_HTjIuyrWIe7WyPg6C0kgI/s640/pateo_do_colegio_1824_jean-baptiste-debret.jpg

Piratininga demorou 157 anos para se tornar uma cidade chamada São Paulo, decisão ratificada pelo rei de Portugal. Nessa época, São Paulo ainda era o ponto de partida das bandeiras, expedições que cortavam o interior do Brasil. Tinham como objetivos a busca de minerais preciosos e o aprisionamento de índios para trabalhar como escravos nas minas e lavouras.
Em 1815, a cidade se transformou em capital da Província de São Paulo. Mas somente doze anos depois ganharia sua primeira faculdade, de Direito, no Largo São Francisco. A partir de então, São Paulo se tornou um núcleo intelectual e político do país. Mas apenas se tornaria um importante centro econômico com a expansão da cafeicultura no final do século XIX. Imigrantes chegaram dos quatro cantos do mundo para trabalhar nas lavouras e, mais tarde, no crescente parque industrial da cidade. Mais da metade dos habitantes da cidade, em meados da década de 1890, era formada por imigrantes.
No início dos anos 1930, a elite do Estado de São Paulo entrou em choque com o governo federal. O resultado foi a Revolução Constitucionalista de 1932, que estourou no dia 9 de julho (hoje feriado estadual). Os combates duraram três semanas e São Paulo saiu derrotado. O Estado ficou isolado no cenário político, mas não evitou o florescimento de instituições educacionais. Em 1935 foi criada a Universidade de São Paulo, que mais tarde receberia professores como o antropólogo francês Lévi-Strauss.
Na década de 1940, São Paulo também ganhou importantes intervenções urbanísticas, principalmente no setor viário. A indústria se tornou o principal motor econômico da cidade. A necessidade de mais mão-de-obra nessas duas frentes trouxe brasileiros de vários Estados, principalmente do nordeste do país.
Na década de 1970, o setor de serviços ganhou maior destaque na economia paulistana. As indústrias migraram para municípios da Grande São Paulo, como o chamado ABCD (Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e Diadema). Hoje, a capital paulista é o centro financeiro da América Latina e por isso ainda recebe de braços abertos brasileiros e estrangeiros que trabalham e vivem na cidade de São Paulo, em um ambiente de tolerância e respeito à diversidade de credos, etnias, orientações sexuais e tribos.

São Paulo hoje em dia
Fonte: http://www.riomusicconference.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Sao-Paulo-bridge.jpg


segunda-feira, 30 de maio de 2016

Estilos Arquitetônicos

Arquitetura Gótica
O estilo gótico surgiu na França, durante a Idade Média, desenvolveu-se a arquitetura gótica, antes conhecida como obra francesa. O termo gótico, no entanto, somente passou a ser usado no final do Renascimento.
Esta concepção arquitetônica apresenta abóbodas amplas e altas, sustentada por pilastras ou colunas. Elementos denominados arcobotantes e contrafortes eram responsáveis pela manutenção do equilíbrio da construção, procurando compensar o peso desmedido das abóbodas. Vitrais e rosáceas tornam o lugar de densas paredes. Estes aspectos constituem as características principais de uma arquitetura considerada pura.

Fonte: http://www.portaldapalavra.com.br/ilustracoes/ABOBADA.jpg



Fonte: http://www.joraga.net/mertola/pags/61pedras.htm

Basílica de Saint-Denis, primeira obra do estilo gótico na França
Fonte: http://www.estudopratico.com.br/arquitetura-gotica-caracteristicas-e-obras/


Esta arquitetura é hoje considerada Patrimônio Mundial da UNESCO, e pode ser contemplada em catedrais como a de Notre-Dame, Chartres, Colônia e Amiens.
Catedral de Chartres, França
Fonte: http://theredlist.com/wiki-2-19-878-1076-1088-view-gothic-2-profile-chartres-cathedral-1145-1220-france.html
Fontes: http://www.infoescola.com/arquitetura/arquitetura-gotica/
http://www.estudopratico.com.br/arquitetura-gotica-caracteristicas-e-obras/

Arquitetura Barroca
Esse estilo arquitetônico surge no século XVII, durante o período da Contrarreforma, de Martinho Lutero, ou seja, em meio a crise da Idade Média, decorrente sobretudo das dificuldades econômicas e lutas religiosas que ocorriam em grande parte da Europa.
A arquitetura Barroca demonstra uma libertação especial das geometrias, tem uma riqueza de detalhes que exasperavam as emoções e, concomitantemente, uma declaração visível da riqueza e do poder da igreja.
As principais características do barroco são:
- Contrastes, dualidades e excessos
- Temas religiosos profanos
- Estilo exuberante e decorativo
Interior da Igreja Nossa Senhora do Carmo em Ouro Preto - MG
Fonte: http://www.adrianofagundes.com/minas-gerais/
Fachada da Igreja Nossa Senhora do Carmo em Ouro Preto - MG
Fonte: http://www.felizi.com.br/supplier/igreja-nsra-carmo/recommendation/

Fontes: http://www.todamateria.com.br/estilo-barroco/
http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=246
http://historia-da-arte.info/idade-moderna/barroco.html

Arquitetura Rococó
O Rococó é um estilo que desenvolveu-se no Sul da Alemanha e Áustria e principalmente na França, a partir de 1715, após a morte de Luís XIV. Também conhecido como "estilo regência", reflete o comportamento da elite francesa de Paris e Versailles. O nome vem do francês rocaille (concha), um dos elementos decorativos mais característicos desse estilo.
A arquitetura Rococó é marcada pela sensibilidade, percebida na distribuição dos ambientes interiores, destinados a valorizar um modo de vida individual e caprichoso. Suas principais características são uma exagerada tendência para decoração carregada, os artistas procuravam fazer uma arquitetura diferenciada principalmente em salas e salões, com formato oval, paredes com pinturas luminosas e suaves, espelhos florais, etc. Já por fora dos edifícios, eles amenizavam na decoração.
Fachada do Hotel de Soubise, Paris
Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Archives_nationales_(Paris)_H%C3%B4tel_de_Soubise.png
Interior do Hotel de Soubise, Paris
Fonte: https://www.studyblue.com/notes/note/n/lectures-12-14/deck/10536152
O Rococó chegou ao Brasil em meados do século XVIII teve influência de temas religiosos, manifestando-se pricipalmete na arquitetura. A arquitetura religiosa do Rococó brasileiro pode ser vista nas cidades históricas de Minas Gerais, em Belém e Pernambuco.
Aleijadinho além de artista, foi um dos maiores representantes do Rococó no Brasil.
Fontes: http://historia-da-arte.info/idade-moderna/rococo.html
http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=290
http://www.suapesquisa.com/artesliteratura/rococo.htm


sábado, 14 de maio de 2016

Sétima Viagem Técnica - Brotas 14/05

No dia 14 de maio, fizemos outra viagem técnica, mas dessa vez conhecemos um local super focado no turismo de aventura!
Brotas está localizada bem no centro do estado de São Paulo, no coração de uma das regiões mais desenvolvidas no país, mas que ainda nos presenteia com suas riquezas e belezas naturais preservadas. Dotada de uma posição geográfica estratégica e privilegiada, vêm assumindo um novo caminho e desponta no contexto ecoturístico nacional.
Historicamente sempre ligada à produção rural e a economia agrícola, teve sua época áurea no princípio de século com a cultura de café. Por sua vez reúne características bastantes significativas no que se refere a preservação de recursos naturais, pois retém uma grande parcela de mata nativa, abrigando uma considerável biodiversidade animal e vegetal. Mas seu maior patrimônio natural consiste no relevo de modo geral suave, na formação das “Cuestas Basálticas”; e de seu grande manancial hídrico, destacando-se o Rio Jacaré Pepira, um dos poucos rios ainda não poluídos do estado. Essas condições naturais, faz do município de Brotas, uma das poucas regiões do interior de São Paulo, que ainda concilia ambiente natural, com os aspectos de uma área, quase toda ocupada por atividade rural, garantindo-lhe uma forte beleza paisagística, além de apresentar aspectos culturais típicos da comunidade local.

Brotas, abriga em suas “serras” várias nascentes e rios encachoeirados, que cortam vales e encostas; concentra uma enormidade de atrativos turísticos, na sua maioria hídricos (represa, ribeirões, cachoeiras, corredeiras e nascentes). Seu potencial natural aliado ao incremento de produtos e serviços turísticos, confere à região um enorme potencial para o ecoturismo e para o turismo rural. E hoje já é com certeza, ponto de referência para a prática de esportes de aventura aquáticos, como: rafting, o bóia-cross, a canoagem e o canyoning.

Roteiro
  • História de Águas de São Pedro
  • Balneário Águas de São Pedro
  • Serra do Itaqueri
  • Patrimônio
  • História de Brotas
  • Capela Santa Cruz
  • Parque dos Saltos
  • Rio Jacaré Pepira
  • Museu do Calhambeque
  • Museu do Cotidiano
  • Igreja Matriz e Casa Paroquial
  • Praça Amador Simões
  • Casa da Cachaça
  • Agência Eco Ação
  • Fazenda Areia que Canta
  • História de Torrinha
  • História de Santa Maria da Serra
Agência de Turismo de Aventura EcoAção
A EcoAção nasceu na cidade de Brotas/SP, capital da aventura, em 2001. Logo se destacou na cidade por adotar procedimentos operacionais pioneiros, oferecer uma infraestrutura diferenciada e atendimento personalizado, garantindo assim aventuras em Brotas com muito conforto, qualidade e segurança.
Hoje, a EcoAção é referência nacional no segmento de aventura. Atende com excelência clientes avulsos, famílias e grupos turísticos, oferecendo pacotes completos com hotéis e pousadas em Brotas, passeios, refeições e descontos exclusivos. Realiza eventos corporativos e treinamentos empresariais em todo o Brasil através da Equipes em Ação e também promove passeios pedagógicos utilizando a melhor sala de aula que existe: a natureza!
Missão
“Proporcionar experiências de vida junto à natureza para todos que queiram momentos únicos de diversão e superação através do turismo de aventura, sempre respeitando as individualidades dos participantes, o meio ambiente, a comunidade e nossos colaboradores. Cientes que o bom atendimento, a segurança, a ética e o lucro são fundamentais para a sustentabilidade da empresa”
Na EcoAção Brotas você vai encontrar:
  • Vestiários com chuveiros quentes;
  • Sala de vídeo de leitura;
  • Loja com lembranças de brotas;
  • Locação de guarda volumes;
  • Sala de instrução;
  • locação de calçados e neoprenes;
  • Fotos do seu passeio disponíveis para compra.

Segurança
A EcoAção mantém seu Sistema de Gestão de Segurança em dia com as Normas ABNT e trabalha com várias atividades aprovadas pelo Inmetro. 
Prêmios
A EcoAção foi finalista de prêmios importantes como o Superação Empresarial Sebrae, Mulher de Negócios Sebrae, além de ser indicada pelo Guia 4 Rodas e imprensa especializada.
Condutores
Condutores Campeões Mundiais de Rafting. Nossos meninos nasceram e cresceram no rio Jacaré e nas cachoeiras de Brotas, amam o que fazem e são treinados constantemente para oferecer aventura com qualidade e segurança.
Atendimento
Para trabalhar na EcoAção, é preciso gostar de viajar, de curtir a vida ao ar livre e de compartilhar estas experiências. Nossa equipe de atendimento AMA Brotas e sabe indicar o roteiro certo para cada um de nossos clientes.
Fonte: http://www.ecoacao.com.br/

Rio Jacaré Pepira
O rio Jacaré-Pepira é um rio brasileiro do estado de São Paulo. Pertencente à bacia do rio Tietê, o rio Jacaré Pepira nasce na divisa dos municípios de Brotas e São Pedro na Serra de Itaqueri a uma altitude de 960 metros sobre o nível do mar. Desemboca no rio Tietê no município de Ibitinga. Tem aproximadamente 174 quilômetros de extensão. É muito utilizado para a prática de esportes náuticos e de aventura, sendo fator de desenvolvimento regional por seu enorme potencial turístico. O rio é considerado um dos poucos do Estado livres de poluição. A recuperação e preservação das matas ciliares faz com que seja uma reserva da biodiversidade. Em Brotas-SP forma o Parque dos Saltos. A Bacia do rio Jacaré Pepira localiza-se no Estado de São Paulo, pertencente à Bacia do rio Paraná, ocupando uma área de 2.612 km², e é um dos poucos que não possui poluição industrial. Com grande parte de sua extensão preservada, o rio foi e é objeto de vários estudos na área de meio ambiente, como a experiência piloto “Consórcio Intermunicipal de Preservação da Bacia do rio Jacaré Pepira”, iniciativa do CONDEMA de Brotas na década de 80. Nascendo próximo à região central do Estado de São Paulo, nos municípios de São Pedro e Itirapina numa altitude de 960m na Serra de Itaqueri, o rio Jacaré Pepira passa, além de Brotas, por Bocaína, Torrinha, Ribeirão Bonito, Bariri, Boa Esperança do Sul, Dourado, Jaú, Dois Córregos, Itaju, e deságua no rio Tietê, na represa de Ibitinga. De acordo com os estudos realizados pelo Projeto Piloto do Consórcio do Rio Jacaré, a classificação das águas do Rio Jacaré-Pepira é classe II, o que significa que suas águas são propícias para banho, irrigação, navegação e para consumo animal, evitando consumo humano. Cruzando o perímetro urbano de Brotas, a comunidade sempre apresentou laços afetivos e históricos, originando-se desde a fundação da cidade. De tamanha importância para a cidade, o rio hoje é um dos cartões postais com o Parque dos Saltos. Ao visitar esse ponto turístico da cidade, você se deparará com o valor histórico e arquitetônico da antiga usina hidrelétrica do início do século XX. Mas nas margens do rio Jacaré Pepira o espetáculo não fica apenas a cargo das águas em abundância. Você poderá observar diversos animais, como macacos, quatis, tucanos, mergulhão, etc. Além de aproximadamente 34 espécies de peixes (entre elas o Mandi, Turvina, Bagre, Lambari, Piava, Capingueiro, Pacu, Tabarana, Curvina, Dourado, Piapara, Black-bass, Tilápia e Cascudo) e 90 espécies de aves. Prestes a comemorar o Dia da Água, é imprescindível falarmos da qualidade da vida de um rio. A condição das matas que cercam e acompanham as margens, as chamadas matas ciliares, é um fator fundamental para a saúde do rio. Entretanto, podemos encontrar diferentes níveis de conservação da mata ciliar do rio Jacaré Pepira. É possível encontrar pontos nos quais não há qualquer formação florestal, mas ações já foram realizadas em benefício da reconstituição da mata ciliar em 8 pontos diferentes do percurso do rio. Com nome originado do Tupi-guarani, “yacaré“, que significa “aquele que olha de lado, aquele que é torto”, em junção com a palavra “pepira”, temos ”Ya-caré Pepira”, ou seja: “O jacaré esfolado ou descascado”. O que é coerente com a realidade do rio, que é inegavelmente torto, com presença de muitas pedras, dando origem ao “esfolado” ou “descascado”.
Fonte: http://viagem.uol.com.br/

História de Santa Maria da Serra
Há divergências quanto à origem tendo como mais certa que surgiu espontaneamente em 1867, da pousada de migrantes que iam rumo ao oeste paulista, trabalhar na lavoura de café.

Segundo informações encontradas na Prefeitura Municipal, colhidas com pessoas idosas, Feliciano de Oliveira Dorta foi um dos primeiros habitantes do município, doou uma área de vinte e três alqueires de terra em 27 de outubro de 1867 para a construção de uma capela de barro a qual deu o nome de Capela Santa Maria.

Recebeu ainda os nomes de Tupanci que significa Mãe de Deus na língua indígena e mais tarde devido ao grande numero de correspondência extraviada entre Tupã e Tupanci voltou a chamar-se Santa Maria acrescentando-se da Serra por localizar-se próxima a serra, mais ou menos em 1950.

Entre os colaboradores na construção da cidade registraram-se Cel José Antonio Frota, Capitão Afonso, Barão de Rezende que deixou seu nome na fazenda que foi de sua propriedade Fazenda Rezende.

Foi elevada a município pelo Decreto 5825 de 18/02/1959 que vigorou a partir de 1º de janeiro de 1960, teve como primeiro Prefeito Sr. Adib Cury.

Tem o município uma bonita historia no decorrer de sua existência que vai desde os transportes em lanchas pelo Rio Piracicaba, o surgimento das primeiras rodovias através das cavalgadas efetuadas pelos tropeiros, até chegar aos dias atuais.

A zona urbana conta com uma infra-estrutura adequada como boa iluminação fornecida pela CPFL, rede de água fornecida pela SABESP, com tratamento adequado, rede de esgoto com tratamento total de esgoto, asfaltamento em todo o centro urbano inclusive nos bairros recém criados, rede de telefonia fornecida pela TELEFÔNICA.

A zona rural em sua maioria possui infra-estrutura básica com exceção da rede de telefonia instalada também em quase todas as fazendas, mas as menores propriedades não são servidas pela rede telefônica.

Conta com transporte rodoviário que liga o município às cidades vizinhas de Torrinha, São Pedro e Piracicaba (SP 304), São Manuel e Botucatu (Rodovia 191 Geraldo de Barros), servida pela empresa de ônibus Piracicabana com sede em Piracicaba.

A zona urbana é formada pela região central e pelos bairros Jardim Itália, Vila Tidinha, Jardim Santa Maria, Cidade Jardim, Jardim Bom Jesus e Jardim Levorato. A zona rural por inúmeras chácaras, sítios e fazendas.
Fonte: http://www.achetudoeregiao.com.br/


quinta-feira, 12 de maio de 2016

Teatro Erotides de Campos

O local deixou de funcionar em 1970, mesmo ano em que foi tombado como patrimônio histórico. Até 2002, o local era um parque em meio as ruínas dos edifícios.
O antigo galpão, tombado pelo patrimônio, era um grande depósito de tonéis e uma destilaria de álcool. Essa memória está nas dimensões industriais de seu pé direito, em seu grande vão central, nos materiais empregados em sua construção.
Inaugurado em 2012, o Teatro Erotídes de Campos (Teatro do Engenho) tem uma arquitetura que vai pelas entranhas do edifício transformando vazios em hall público, é dotado de estrutura cênica de primeiríssima qualidade, com salas acusticamente equipadas, plateia, palco, galerias, bar e restaurante, salas de ensaio, camarins, salas técnicas de apoio. O projeto tem como fundamento básico a preservação da memória do antigo engenho aliada ao perfeito funcionamento de um teatro contemporâneo.
Assim, o valor da arqueologia industrial se mescla às modernas tecnologias construtivas e cenotécnicas. O antigo galpão que abrigava tonéis de álcool estará lá, íntegro, como testemunha de um tempo que já não há, agora equipado e preparado para novos tipos de produção: música, teatro, dança, cinema e lazer.
A preservação do Engenho Central, em todas as instâncias, traduz respeito incondicional às gerações passadas e mantém viva boa parte da história de Piracicaba, do açúcar e do álcool em São Paulo e no Brasil.
Teatro Erotides de Campos
Fonte: http://www.semac.piracicaba.sp.gov.br
Interior do teatro 
Fonte: http:// www.archdaily.com.br

Erotides de Campos foi piracicabano por escolha e por vivência, tendo nascido em Cabreúva.
Ainda menino, veio morar em Piracicaba em companhia do tio em 1908.
Chegando a Piracicaba, Erotides de Campos integrou a já famosa orquestra piracicabana que se apresentava nos cines Iris e Politeama. 
Estudou na Escola Normal - atual "Sud Mennucci" Onde chamou a atenção do música Honorato Faustino, que passou a ajudá-lo.
São mais de 230 as composições de Erotides de Campos, entre peças editadas e não editadas.
Entre as centenas de composições, destacam-se "Ave Maria", "Murmúrios do Piracicaba", "Alvorada dos Lírios" e "Uma Barquinha Azul".
Erotides de Campos morreu repentinamente, em 20 de março de 1945.
Musico Erotides de Campos
Fonte: http://www.memorial-piracicaba.blogspot.com





Imigração Alemã no Estado de São Paulo

O motivo da vinda dos imigrantes foi a propaganda que o governo brasileiro fazia das terras produtivas, com a intenção de trazer trabalhadores braçais. Vieram atraídos pela promessa de receberem setenta mil hectares por família (1 hectare - 10.000 m²).
Em 1859, o governo alemão proibiu a emigração para o Brasil, devido a diversos problemas: a viagem era muito longa, de 3 à 4 meses de navio. E muitos imigrantes morriam ao chegar no Brasil, por conta das doenças tropicais.
Eles sofriam para se adaptar ao clima, ao idioma e as novas condições de vida.
Muitos imigrantes eram como semi escravos nas fazendas, pois trabalhavam muito e não recebiam o que era prometido.
A imigração alemã para São Paulo começa em 1859, com a chegada de algumas pessoas ao porto de Santos. Um local que atraiu muitos imigrantes foi a Hospedaria dos Imigrantes que hoje é o Museu Memorial do Imigrante e registra 375 mil nomes alemães.
Antiga Hospedaria dos Imigrantes
Fonte: http://www.cultura.sp.gov.br

Atual Museu Memorial do Imigrante
Fonte: http://mapio.net/

A Hospedaria funcionou de 1888 até 1978. Os viajantes podiam permanecer no local por 8 dias até que acertassem seus contratos de trabalho.
O Museu ocupa parte da antiga hospedaria, passaram por ali mais de 60 nacionalidades e etnias. A hospedaria tinha capacidade para aproximadamente 3 mil pessoas.

A imigração alemã influenciou a composição étnica do país, nos hábitos e costumes.
Introduziu no país o cultivo de trigo e criação de suínos.
Uma tradição alemã que é mantida no Sul do país é o Oktoberfest, um festival de cerveja e uma feira de produtos e diversões. Inspirada na Oktoberfest de Munique.
Um dos pratos que nós herdamos dos alemães é o chucrute. O chucrute é feito de repolho fermentado e pode acrescentar salsicha, linguiça, joelho de porco, etc.

Chucrute
Fonte: http://rotaryararas.com.br

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Cerimonial e Protocolo

Cerimonial e Protocolo
Por trás de todos eventos sempre existe uma grande preparação, vai desde um jantar social ao um mega evento ou até mesmo recepção de pessoas do poder, digo presidência e em geral.
A ordem de como se senta em uma mesa, a forma como é servido o almoço/jantar ou a ordem dos talheres também é algo do cerimonial e protocolo.
E todo aquele planejamento de uma cerimônia de matrimonial? Fazer com que um casamento ou qualquer evento seja bem sucedido não é tão fácil quanto se pensa.
Bem vamos lá, vou te explicar como é: primeiro você precisa ter noção do que é um mestre de cerimonia, mais antes vamos a denominações.
Cerimonial- é uma sequencia de acontecimentos.
Protocolo- é normas e regras que regem o cerimonial, seu objetivo é dar a cada um dos participantes de um evento as prerrogativas, privilégios e imunidades a que tem direito.
Etiqueta- é a conduta pessoal do indivíduo perante a sociedade, é mutante.
Cerimonial do Brasil- decreto número: 70.274-09/03/1972, este decreto determina as normas de Cerimonial Público e estabelece as regras de Precedência.
Conceito de Precedência- “Primazia de uma Hierarquia sobre a outra e tem sido, desde os tempos antigos, em todas as partes, motivo de normas escritas, cujo não acatamento provoca desgraças” – Blanco Villalta, Buenos Aires, 1981.
A precedência é o ponto crucial e a base do cerimonial, os critérios por meio dos quais podem ser estabelecidos precedências nem sempre são estanques; pelo contrario, somam-se ou completem-se. O manejo desses critérios chega a ser uma arte.
Os critérios para precedência á: da força; nobiliárquico; antiguidade histórico; antiguidade/antecedência; econômico; anfitrião; idade; sexo; interesse; ordem alfabética; honorifico.
Hierarquia- é a ordenação em diferentes níveis, existe em todas as sociedades organizadas.
Exemplo: família: pais e filhos; trabalho: hierarquia funcional; vaticano: hierarquia eclesiástica.
Quebra de Protocolo- Transgressão de uma determinada regra, norma ou disciplina, por alguma razão pessoal do sujeito principal da ação. Em alguns casos, o abandono ou relaxamento das normas que gera a quebra de protocolo, tem origem no desejo de agradar, de se fazer simpático ou ainda numa reação espontânea e humana, caso este, em que a quebra de protocolo é aceitável.
O mestre de cerimonia é o responsável pela apresentação do evento. Ele deve falar de um púlpito à esquerda da mesa principal e bem visível para a plateia.
Ele deve ser discreto; ter voz com tom coloquial; possuir boa leitura e dicção; ter atitudes simpáticas, porém sérias; ser organizado; saber usar corretamente o microfone;  ter uma postura correta na tribuna; conhecer as partes que compõem uma solenidade ou cerimonia; atear-se a pauta, sem promover acréscimos de informações ou destaque de pessoas e vestir-se adequadamente.
Mais afinal o que é um evento? É um acontecimento que visa a informação e a comunicação de uma público alvo pré-definido através de ações planejadas. A classificação dos eventos por porte:
Pequeno- até 150 participantes
Médio- entre 150 e 500 participantes
Grande- entre 500 e 5 mil participantes
Megaevento- acima de 5 mil participantes
Fila de Cumprimentos- as filas de cumprimentos são utilizadas para reverenciar anfitriões, convidados especiais e homenageados no momento dos cumprimentos. Organiza-se da esquerda para a direita.
A precedência é o anfitrião, seguida do convidado especial ou homenageado, esposa do anfitrião, esposa do convidado especial ou homenageado.
E pra quem não sabe, a composição de mesa é simples, a designação dos lugares à mesa, é necessário usar a designação correta para cada tipo de mesa.
Mesa diretora- é utilizadas em eventos informativos, questionadores ou expositivos. Chama-se primeiro o Presidente da República ou o Vice-Presidente, na falta destes, o anfitrião – que ocupa o centre da mesa. Depois a maior autoridade presente fica à direita, o próximo à sua direita, o próximo à sua esquerda e assim por diante.
Numero ímpar de Participantes
         
A disposição é feita a partir do centro da mesa e não da visão da plateia
Numero par de participantes
               Neste caso, usa-se a linha imaginária como o centro da mesa, a partir dai, coloca-se as autoridades.
Cuidado... na determinação dos lugares, considere o tipo de evento que está realizado.

Imigração Boliviana no Estado de São Paulo



Por solicitação do professor Fabrício, foi desenvolvido um trabalho relatando sobre a vinda dos bolivianos para o estado de São Paulo citando a sua influência para a cultura paulista.


IMIGRAÇÃO BOLIVIANA NO BRASIL

A imigração boliviana no Brasil é um movimento migratório ocorrido a partir do último quarto do século XX. É uma das maiores populações do 0,5% da população brasileira que é proveniente dos países da América do Sul , estando sua maioria localizada nos estados de Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rondônia, Mato Grosso e Rio de Janeiro.
É o quinto maior grupo de imigrantes que vivem no Brasil, superados apenas por americanos, japoneses, paraguaios e portugueses.
ESTATÍSTICAS 

Os bolivianos começam a vir ao Brasil durante a década de 1950, mas a imigração é da década de 1980. Pouco a pouco, entram cada vez mais bolivianos. Os números variam conforme a fonte, mas é fato que as informações dadas pela mídia destoam enormemente das estimativas acadêmicas e oficiais. A Polícia Federal estima cerca de 32 mil bolivianos em todo o território brasileiro, a Pastoral do Imigrante acredita que os números estejam por volta dos 60 mil e o Ministério do Trabalho acredita que existam 10 mil a 30 mil bolivianos no Brasil.

PERFIL DO IMIGRANTE

A maior parte dos bolivianos que vem ao Brasil provêm de grandes cidades bolivianas, como Cochabamba, La Paz e El Alto. A maioria dos bolivianos que vivem nas grandes cidades trabalha na Indústria de transformação, termo que engloba a Indústria têxtil, embora também exista uma menor porcentagem no comércio. Uma grande parte dos bolivianos que trabalham na indústria têxtil brasileira é proveniente da cidade de El Alto, dada a especialização local nesse tipo de indústria. O perfil do imigrante também tem se tornado cada vez mais familiar e há também uma tendência a igualdade entre sexos

(Fonte: https://encrypted-tbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQlMjhrJCTnJDU4HUmTHWIB9GuYp30G0r9eEnTYj411bw_rrS6Bn8K2qv_A)


HISTORIA

Tanto a politica quanto o projeto econômico boliviano foi voltado para uma pequena parcela da população, normalmente de origem branca. Além disso, a Bolívia também foi um país assolado por uma instabilidade política muito grande, já que houve mais de cem golpes de Estado em sua história  . Todos esses fatores favoreceram a emigração boliviana.
Muitos bolivianos vieram para o Brasil em busca de melhores condições para trabalho e estudo, sua grande maioria abrigou-se no estado de Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rondônia, Mato Grosso e Rio de Janeiro.
A maior parte dos bolivianos chegaram no Brasil de forma clandestina e isto tornou um grande meio para a exploração desses povos.

(Fonte: http://www.scielo.br/img/revistas/ea/v20n57/a12img01.jpg)


VIVÊNCIA EM SÃO PAULO

Quem migra leva consigo sonhos de uma vida melhor para si e suas famílias, de obter sucesso econômico rápido e de voltar vitorioso, o quanto antes, à sua terra natal. Porém não foi essa a realidades dos bolivianos no brasil que começaram a trabalhar por muito tempo para receber pouco e muitas vezes por 14 horas ao dia e sem o direito a liberdade.



MALENA ARUQUIPO RIOS

Malena veio ao Brasil aos 20 anos de idade, em 1998, quando esse fluxo migratório começava a se intensificar. Falando com voz tímida e jeito desconfiado, ela conta que deixou a casa da sua família com objetivo de trabalhar um ano, juntar dinheiro e voltar para estudar ou abrir um negócio.
Em seu primeiro trabalho, numa oficina de costura em Tucuruvi (norte de São Paulo), sua jornada começava às 7h da manhã e terminava às 3h da madrugada, com apenas dois breves intervalos para refeições. Além de cuidar das crianças, ela cozinhava e arrumava a oficina.
Depois que os costureiros terminavam seus trabalhos, à 1h, Malena organizava o local: varria o chão, dobrava os tecidos e separava as peças de roupa que eram levadas por coreanos, os intermediários entre a oficina e as empresas de varejo.
Ao longo de seis meses nessa condição, tudo o que recebeu foram R$ 50. Sua patroa ameaçava denunciá-la à imigração brasileira se ela abandonasse o trabalho.

Depois que os costureiros terminavam seus trabalhos, à 1h, Malena organizava o local: varria o chão, dobrava os tecidos e separava as peças de roupa que eram levadas por coreanos, os intermediários entre a oficina e as empresas de varejo.

(Fonte: https://p2.trrsf.com/image/fget/cf/460/0/images.terra.com/2015/01/29/bolivianaescravidaomarianaschreiber.jpg)

FEIRA KANTUTA

Em São Paulo, o grande fluxo de imigração boliviana trouxe essa culinária para algumas regiões da cidade, em especial o Pari, onde todo domingo se realiza uma feira regional, a Kantuta, com produtos e pratos típicos. Essa feira é como um cantinho da Bolívia no Brasil mais grosso.

Na feira pode-se saborear um dos mais conhecidos salgados bolivianos:
A salteña – um empadão recheado de carne, frango, porco ou queijo.
Sua versão frita chama-se tucumana;
A sopa como entrada é obrigatória em uma refeição boliviana e vale a pena experimentar o apím, um caldo quente feito com milho roxo- e para acompanhá-lo, o buñuelo, uma espécie de pastel, mas sem recheio e mais grosso.

BUÑUELOS



INGREDIENTES

4 ovos
1/4 xícara de açúcar
1 colher (chá) de óleo
2 xícaras de farinha
1 colher (chá) de fermento em pó
1 colher (chá) de sal
1 xícara de açúcar
1 colher (chá) de canela
1 xícara de óleo para fritar

MODO DE PREPARO

Bata os ovos com 1/4 xícara de açúcar para um creme esbranquiçado. Junte o óleo e misture.
Separadamente, misture 1 e 1/2 xícara da farinha com o fermento e o sal. Aos poucos, junte a mistura de farinha ao creme de manteiga.
Use o restante da farinha (1/2 xícara) para enfarinhar uma superfície lisa e trabalhe a massa nela até ela ficar lisa.
Faça 16 bolinhas com a massa e abra cada uma num disco de mais ou menos 12 cm. Deixe descansar por 10 minutos.
Misture o açúcar (1 xícara) com a canela.

Frite os discos no óleo quente até dourar dos dois lados. Escorra em papel-toalha e depois passe pelo açúcar com canela.