| Turma no aeroclube de piracicaba |
A segunda viagem técnica da turma foi no dia 11 de novembro, juntamente com os professores José Gotardo e Fabrício Medeiros.
Os pontos visitados foram:
- Aeroclube
- História do Bairro Monte Alegre
- Capela São Pedro
- Escola Waldorf
- História Luiz de Queiroz
- Esalq
- SENA
- Lar dos Velhinhos
- Aquário Municipal
- Ponte Nova - Elevador
- Mirante - Rio Piracicaba
- Museu da Água - Véu da Noiva
- Fábrica Boys
- Passarela - Ponte Pênsil
- Teatro Erotides de Campos
- Engenho Central
- Casa do Povoador
- Passarela Nova
- Largo dos Pescadores
- Casarão do Turismo
- Parque Rua do Porto
Passarela Nova
Após
um trabalho com tecnologia inédita na América Latina, o prefeito Gabriel
Ferrato entrega dia 10/05 a partir das 19h, o mais novo cartão postal de
Piracicaba: a Passarela Estaiada. Com 152m, a passagem sobre o Rio Piracicaba
liga a avenida Beiro Rio ao Engenho Central. Seu vão estaiado tem 98m, com 4,2m
de largura para a travessia de pedestres. Os mastros de 35m de altura, em cada
margem, com inclinação de 30º, equiparáveis a um prédio de 10 andares. A
estrutura receberá o nome o nome do médico Aninoel Dias Pacheco, que atuou como
profissional por 41 anos na cidade. Iluminação: 11 luminárias fixadas em postes
e 28 projetores de luz instalados nas bordas da passarela, com sistema RGB que
permite a mudança de cores compõem o sistema. Toda iluminação é feita com led,
que consomem metade da energia das lâmpadas convencionais e tem a vida útil 60%
maior. As cores podem variar entre verde, azul, amarelo, vermelho e rosa. A
distribuição de luminárias e a intensidade foram calculadas para evitar pontos
escuros na travessia. Por meio de programação, são estipulados horários para
ligar e desligar a iluminação, de acordo com o pôr e nascer do sol, a fim de
economizar energia. Outro trabalho finalizado foi a construção de rampas de
acesso para pessoas com dificuldades motoras. Com isso, a passarela estará
liberada para uso durante a 30ª Festa das Nações. Sua utilização fica a
critério da organização do evento. Obra em detalhes Sua forma aparente tem
3.740m², sem pilares intermediários. Para chegar nesse resultado, foram
utilizados 833m³ de concreto, 104 toneladas de aço CA-50 A e mais 9.600 kg de
aço 190RB (cordoalhas). Os 12 estais de cada lado, totalizando 24, são os
responsáveis pela passarela se auto sustentar. O trabalho, inédito na América
Latina, foi preciso. A medida que a laje crescia 6m para o centro da passarela,
os mastros subiam 4m. Este processo ocorreu simultaneamente nas duas margens do
rio. Para o encontro no centro do rio, cálculos minuciosos foram feitos para
que não houvesse diferença e as lajes encaixem perfeitamente. A grande novidade
foi a tecnologia, de origem francesa, implantada na passarela com materiais
nacionais. Para o sistema de ancoragem, foi utilizado um conjunto de ancoragem
ativa de estai. Este conjunto permitiu a regulagem milimétrica, feita por meio
de macaco hidráulico e cálculos específicos, de acordo com a necessidade. É
possível tencionar os estais, aumentando ou diminuindo a carga de acordo com o
peso sobre a passarela ou ação do vento. A variação de temperatura também pode
exigir ajustes nos estais. “Cada estai suporta até 130 toneladas. Está previsto
no projeto uma carga de 33 toneladas, assim temos uma grande margem, o que
proporciona maior segurança para todos. Outro benefício desta tecnologia é a
fácil manutenção e, por consequência, baixos custos posteriores a construção. A
inspeção e manutenção será feita por dentro dos mastros, que serão ocos. Além
disso, a opção por utilizar materiais nacionais, além de valorizar o mercado
interno, reduz o tempo da obra, uma vez que os importados chegam no porto de
Santos e demoram para obter a liberação. Quem foi Aninoel Dias Pacheco? O
médico Aninoel Dias Pacheco nasceu na cidade de Capivari, em 17/07/1916.
Mudou-se para Piracicaba aos 9 anos para estudar no Colégio Piracicabano.
Formou-se em 1944, na Faculdade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, e
trabalhou como médico por 41 anos, até 1985. Após se aposentar, continuou a
trabalhar como agricultor e pecuarista. Casou-se com a piracicabana Hortência
Maria Zoega Dias Pacheco, em 17/07/1948, e teve cinco filhos: Aninoel Junior,
Sérgio José, Ana Josefina, Arlindo José e Hortência Maria; 15 netos e oito
bisnetos. Iniciou sua carreira profissional em Piracicaba, no ambulatório da
Usina Monte Alegre. Depois, trabalhou por 27 anos no Engenho Central, no
ambulatório e nas fazendas. Com a aquisição do Engenho e da Fábrica de Papel do
Monte Alegre pelo grupo Silva Gordo, foi transferido para a fábrica, como
médico do trabalho, onde encerrou sua carreira em 1985, aos 69 anos. Além de
seu consultório, onde exercia clínica geral, ginecologia e pequenas cirurgias,
trabalhou como obstetra e cirurgião na Santa Casa de Piracicaba e na Clínica
Amalfi.
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| Fonte: https://vereadorgilmarrotta.wordpress.com/tag/rio-piracicaba/ |
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| Fonte: http://pedrokawai.blogspot.com.br/2013/05/pedro-kawai-participa-de-inauguracao-da.html |
Teatro Erotides de Campos
Esse
complexo deixou de funcionar em 1970, mesmo ano em que foi tombado como
patrimônio histórico. Até 2002, o local era um parque em meio as ruinas dos
edifícios.
O antigo galpão, tombado pelo
patrimônio, era um grande depósito de tonéis e uma destilaria de álcool. Essa
memória está nas dimensões industriais de seu pé direito, em seu grande vão
central, nos materiais empregados em sua construção.
Inaugurado
em 2012, o Teatro Erotídes de Campos (Teatro do Engenho) tem uma arquitetura que vai pelas entranhas do edifício transformando vazios
em hall público,
é dotado de estrutura cênica de primeiríssima qualidade, com salas
acusticamente equipadas, plateia, palco, galerias, bar e restaurante, salas de
ensaio, camarins, salas técnicas de apoio. O projeto tem como fundamento básico
a preservação da memória do antigo engenho aliada ao perfeito funcionamento de
um teatro contemporâneo.
Assim,
o valor da arqueologia industrial se mescla às modernas tecnologias
construtivas e cenotécnicas. O antigo galpão que abrigava tonéis de álcool
estará lá, íntegro, como testemunha de um tempo que já não há, agora equipado e
preparado para novos tipos de produção: música, teatro, dança, cinema e lazer.
A
preservação do Engenho Central, em todas as instâncias, traduz respeito
incondicional às gerações passadas e mantém viva boa parte da história de
Piracicaba, do açúcar e do álcool em São Paulo e no Brasil.
Erotides de Campos foi Piracicabano por
escolha e vivência, tendo nascido em Cabreúva.
Ainda menino, veio morar em Piracicaba em
companhia do tio em 1908.
Chegando a Piracicaba, Erotides de Campos
integrou a já famosa orquestra piracicabana que se apresentava nos cines Iris e
Politeama.
Estudou na Escola Normal – Atual “Sud
Mennucci” – onde chamou a atenção do também musico Honorato Faustino, que
Passou a estimulá-lo.
São mais de 230 as composições de Erotides de
Campos, entre peças editadas e não editadas. Entre as centenas de composições,
destacam-se, além da “Ave Maria”, “Murmúrios de Piracicaba”, “Alvorada de
Lírios”, “Uma Barquinha Azul”.
Erotides de Campos morreu repentinamente, em
20 de março de 1945.
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| Interior do Teatro Erotides de Campos Fontes: http:// www.archdaily.com.br |
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| Teatro Erotides de Campos Fonte: http://www.semac.piracicaba.sp.gov.br |




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