quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Segunda VT: Monte Alegre - Esalq - Rua do Porto

Turma no aeroclube de piracicaba

A segunda viagem técnica da turma foi no dia 11 de novembro, juntamente com os professores José Gotardo e Fabrício Medeiros.
Os pontos visitados foram:
  • Aeroclube
  • História do Bairro Monte Alegre
  • Capela São Pedro
  • Escola Waldorf
  • História Luiz de Queiroz
  • Esalq
  • SENA
  • Lar dos Velhinhos
  • Aquário Municipal
  • Ponte Nova - Elevador
  • Mirante - Rio Piracicaba
  • Museu da Água - Véu da Noiva
  • Fábrica Boys
  • Passarela - Ponte Pênsil
  • Teatro Erotides de Campos
  • Engenho Central
  • Casa do Povoador
  • Passarela Nova
  • Largo dos Pescadores
  • Casarão do Turismo
  • Parque Rua do Porto
Passarela Nova
Após um trabalho com tecnologia inédita na América Latina, o prefeito Gabriel Ferrato entrega dia 10/05 a partir das 19h, o mais novo cartão postal de Piracicaba: a Passarela Estaiada. Com 152m, a passagem sobre o Rio Piracicaba liga a avenida Beiro Rio ao Engenho Central. Seu vão estaiado tem 98m, com 4,2m de largura para a travessia de pedestres. Os mastros de 35m de altura, em cada margem, com inclinação de 30º, equiparáveis a um prédio de 10 andares. A estrutura receberá o nome o nome do médico Aninoel Dias Pacheco, que atuou como profissional por 41 anos na cidade. Iluminação: 11 luminárias fixadas em postes e 28 projetores de luz instalados nas bordas da passarela, com sistema RGB que permite a mudança de cores compõem o sistema. Toda iluminação é feita com led, que consomem metade da energia das lâmpadas convencionais e tem a vida útil 60% maior. As cores podem variar entre verde, azul, amarelo, vermelho e rosa. A distribuição de luminárias e a intensidade foram calculadas para evitar pontos escuros na travessia. Por meio de programação, são estipulados horários para ligar e desligar a iluminação, de acordo com o pôr e nascer do sol, a fim de economizar energia. Outro trabalho finalizado foi a construção de rampas de acesso para pessoas com dificuldades motoras. Com isso, a passarela estará liberada para uso durante a 30ª Festa das Nações. Sua utilização fica a critério da organização do evento. Obra em detalhes Sua forma aparente tem 3.740m², sem pilares intermediários. Para chegar nesse resultado, foram utilizados 833m³ de concreto, 104 toneladas de aço CA-50 A e mais 9.600 kg de aço 190RB (cordoalhas). Os 12 estais de cada lado, totalizando 24, são os responsáveis pela passarela se auto sustentar. O trabalho, inédito na América Latina, foi preciso. A medida que a laje crescia 6m para o centro da passarela, os mastros subiam 4m. Este processo ocorreu simultaneamente nas duas margens do rio. Para o encontro no centro do rio, cálculos minuciosos foram feitos para que não houvesse diferença e as lajes encaixem perfeitamente. A grande novidade foi a tecnologia, de origem francesa, implantada na passarela com materiais nacionais. Para o sistema de ancoragem, foi utilizado um conjunto de ancoragem ativa de estai. Este conjunto permitiu a regulagem milimétrica, feita por meio de macaco hidráulico e cálculos específicos, de acordo com a necessidade. É possível tencionar os estais, aumentando ou diminuindo a carga de acordo com o peso sobre a passarela ou ação do vento. A variação de temperatura também pode exigir ajustes nos estais. “Cada estai suporta até 130 toneladas. Está previsto no projeto uma carga de 33 toneladas, assim temos uma grande margem, o que proporciona maior segurança para todos. Outro benefício desta tecnologia é a fácil manutenção e, por consequência, baixos custos posteriores a construção. A inspeção e manutenção será feita por dentro dos mastros, que serão ocos. Além disso, a opção por utilizar materiais nacionais, além de valorizar o mercado interno, reduz o tempo da obra, uma vez que os importados chegam no porto de Santos e demoram para obter a liberação. Quem foi Aninoel Dias Pacheco? O médico Aninoel Dias Pacheco nasceu na cidade de Capivari, em 17/07/1916. Mudou-se para Piracicaba aos 9 anos para estudar no Colégio Piracicabano. Formou-se em 1944, na Faculdade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, e trabalhou como médico por 41 anos, até 1985. Após se aposentar, continuou a trabalhar como agricultor e pecuarista. Casou-se com a piracicabana Hortência Maria Zoega Dias Pacheco, em 17/07/1948, e teve cinco filhos: Aninoel Junior, Sérgio José, Ana Josefina, Arlindo José e Hortência Maria; 15 netos e oito bisnetos. Iniciou sua carreira profissional em Piracicaba, no ambulatório da Usina Monte Alegre. Depois, trabalhou por 27 anos no Engenho Central, no ambulatório e nas fazendas. Com a aquisição do Engenho e da Fábrica de Papel do Monte Alegre pelo grupo Silva Gordo, foi transferido para a fábrica, como médico do trabalho, onde encerrou sua carreira em 1985, aos 69 anos. Além de seu consultório, onde exercia clínica geral, ginecologia e pequenas cirurgias, trabalhou como obstetra e cirurgião na Santa Casa de Piracicaba e na Clínica Amalfi.
Fonte: https://vereadorgilmarrotta.wordpress.com/tag/rio-piracicaba/
Fonte: http://pedrokawai.blogspot.com.br/2013/05/pedro-kawai-participa-de-inauguracao-da.html
Teatro Erotides de Campos
Esse complexo deixou de funcionar em 1970, mesmo ano em que foi tombado como patrimônio histórico. Até 2002, o local era um parque em meio as ruinas dos edifícios.
O antigo galpão, tombado pelo patrimônio, era um grande depósito de tonéis e uma destilaria de álcool. Essa memória está nas dimensões industriais de seu pé direito, em seu grande vão central, nos materiais empregados em sua construção.
Inaugurado em 2012, o Teatro Erotídes de Campos (Teatro do Engenho) tem uma arquitetura que vai pelas entranhas do edifício transformando vazios em hall público, é dotado de estrutura cênica de primeiríssima qualidade, com salas acusticamente equipadas, plateia, palco, galerias, bar e restaurante, salas de ensaio, camarins, salas técnicas de apoio. O projeto tem como fundamento básico a preservação da memória do antigo engenho aliada ao perfeito funcionamento de um teatro contemporâneo.
Assim, o valor da arqueologia industrial se mescla às modernas tecnologias construtivas e cenotécnicas. O antigo galpão que abrigava tonéis de álcool estará lá, íntegro, como testemunha de um tempo que já não há, agora equipado e preparado para novos tipos de produção: música, teatro, dança, cinema e lazer.
A preservação do Engenho Central, em todas as instâncias, traduz respeito incondicional às gerações passadas e mantém viva boa parte da história de Piracicaba, do açúcar e do álcool em São Paulo e no Brasil.
Erotides de Campos foi Piracicabano por escolha e vivência, tendo nascido em Cabreúva.
Ainda menino, veio morar em Piracicaba em companhia do tio em 1908.
Chegando a Piracicaba, Erotides de Campos integrou a já famosa orquestra piracicabana que se apresentava nos cines Iris e Politeama.
Estudou na Escola Normal – Atual “Sud Mennucci” – onde chamou a atenção do também musico Honorato Faustino, que Passou a estimulá-lo.
São mais de 230 as composições de Erotides de Campos, entre peças editadas e não editadas. Entre as centenas de composições, destacam-se, além da “Ave Maria”, “Murmúrios de Piracicaba”, “Alvorada de Lírios”, “Uma Barquinha Azul”.
Erotides de Campos morreu repentinamente, em 20 de março de 1945.
Interior do Teatro Erotides de Campos
Fontes: http:// www.archdaily.com.br
Teatro Erotides de Campos
Fonte: http://www.semac.piracicaba.sp.gov.br


A refeição foi realizada no Rei do açai, na Rua do porto.




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