Como
Surgiu a dança Afro no Brasil
A dança é uma das maiores
representações de uma cultura popular, ela “pode ser maior que reunião de
técnicas, quando se propõe a ser instrumento de transformação social e difusão
histórico cultural”.
A dança afro
surgiu no Brasil no período colonial, foi trazida por africanos retirados do
seu país de origem para realizarem trabalho escravocrata em solo brasileiro.
Esse estilo de dança foi registrada primeiramente na composição de religiões
africanas e começou a se fortalecer em meados do século XIX com a ajuda dos
tribos: sudaneses; bantos (dois povos situados em território africano) e os
indígenas, que foram responsáveis pela criação do candomblé e de outros
segmentos regionais que deram origem à dança dos caboclos e outros aspectos da
cultura africana.
A
historia da dança Afro
A diversidade de ritmos
culturais existentes hoje, foi oriunda de uma miscigenação que desenvolveu a
identidade cultural do Brasil. Ao longo dos anos a dança de origem africana
começou a ser modelada e encaminhada a diferentes estados.
A sua trajetória teve início com o fim da escravidão, e em meados dos anos 20 e 30 do século passado, os negros começam a migrar para o Rio de Janeiro deixando marcas do samba e umbanda no estado que contribuiu com a fixação e a valorização de raízes da mestiçagem projetada no país.
Já nos anos 50 e 60 deste mesmo século, a crescente.
A sua trajetória teve início com o fim da escravidão, e em meados dos anos 20 e 30 do século passado, os negros começam a migrar para o Rio de Janeiro deixando marcas do samba e umbanda no estado que contribuiu com a fixação e a valorização de raízes da mestiçagem projetada no país.
Já nos anos 50 e 60 deste mesmo século, a crescente.
industrialização fez com que o
povo que no início migrava para o Rio de Janeiro, desloca-se para São Paulo,
consequentemente acabam divulgando e difundindo a cultura afro brasileira.
Nos anos 70 com o movimento da
contracultura, olhos são voltados para o nordeste, e a Bahia é redescoberta em
diferentes setores culturais, o estado é finalmente visto como um ponto
turístico de máxima importância para história brasileira, por ser formado
basicamente pela cultura afro.
Influência
da umbanda e candomblé na dança Afro
Depois que a umbanda alcançou
um devido status, o candomblé tornou-se referência e a dança passa a ser
visualizada de maneira marginalizada, por estar quase sempre associada a uma
adoração de deuses africanos. Esse quadro tende a ser modificado um
pouco quando a dança africana recebe características decorrente dos estudos da
bailarina e antropóloga negra norte americana Katherine Dunham, finalmente a
dança começa a ter uma receptividade popular diferente, recebendo até variações
que conhecemos hoje, e é denominada como ballet negro ou afro.
Transformação
da dança Afro na cultura
A sociedade vive um momento de
transformação na cultura negra, hoje ela não é só valorizada por ser de origem
afro descendente, como também é reconhecida por uma questão de identidade
histórica que consolidou o processo de miscigenação do país.
Atualmente os projetos de fortalecimento dessa cultura como o Ilê aiyê,
Akomabu, Abanjá e Male de Balê, são amplamente conhecidos, por trabalhar com
jovens que visam ser inseridos na sociedade para combater a discriminação
racial e para divulgar cada vez mais a cultura que construiu parte desse país.
Contribuições
da dança Afro
O primeiro momento importante
da Dança Afro é quando os jovens trocam a ociosidade por uma atividade cultural
e esportiva. A busca da identidade, tanto pessoal quanto coletiva, e a
constante educação cultural que a Dança Afro promove são contribuições
agregadas a essa parte. Fisicamente, além da destreza e conhecimento corporal,
o aprimoramento da coordenação motora leva às buscas pela linguagem e pelos
limites do corpo.
Cia
Dança Afro
O grupo Cia Dança Afro de
Piracicaba realizou uma apresentação que envolve Capoeira regional e dança afro
descrevendo a sua trajetória e os conflitos sofridos da cultura até o presente
momento.
O grupo é liderado pela
Professora Márcia Maria Antônio que iniciou a carreira em um grupo de Batuque
de umbigada e passou a trabalhar com a dança afro no ano de 2000.
Márcia Maria Antônio
- Idade: 39 Anos
- Licenciatura Plena em Educação Física.
- Formação em bacharel em Educação Física (2005 a 2009)
- Formação em licenciatura ( 2010)
- Pós-graduação em Gestão e Organização Escolar, para o Processo Ensino-Aprendizagem – Centro Universitário Unopar.
- Professora de dança afro-brasileira pela prefeitura
- Atualmente trabalha como Professora de Educação Física e Dança afro.
PRÊMIOS
E TÍTULOS
- Campeã no Jogos paulista do Estado De São Paulo;
- Reconhecimento de Mérito em comemoração ao “Mês do Folclore", Câmara de Vereadores de Piracicaba (2008);
- 1° colocado do projeto Iniciação Cientifica FAPIC, Universidade Metodista de –Piracicaba;
- Reconhecimento de Mérito 1°Pira Caipira em dança afro, Prefeitura de Piracicaba, secretaria de turismo, movimentação cultural, comissão de escolas de samba (2006)
- Reconhecimento de projeto de inclusão com pessoas de necessidades especiais e não especiais através de ponto de cultura


Nenhum comentário:
Postar um comentário