sexta-feira, 27 de novembro de 2015
Terceira Viagem Técnica de Santana e Santa Olímpia.
Festa da Polenta
Portal Trentino
Grupo de Dança
O grupo de dança
folclórica de Santa Olímpia existe a mais de 10 anos. O grupo existe para
manter a tradição do local. Os dançarinos usam roupas típicas da região de
Tirol.
O grupo é divido por
categorias (crianças, adolescentes, adultos).
Eles também viajam para
outras cidades apresentando, viajam inclusive para a região de Tirol, se
apresentando e levando o nome do bairro para o mundo todo!
quarta-feira, 11 de novembro de 2015
Segunda VT: Monte Alegre - Esalq - Rua do Porto
| Turma no aeroclube de piracicaba |
A segunda viagem técnica da turma foi no dia 11 de novembro, juntamente com os professores José Gotardo e Fabrício Medeiros.
Os pontos visitados foram:
- Aeroclube
- História do Bairro Monte Alegre
- Capela São Pedro
- Escola Waldorf
- História Luiz de Queiroz
- Esalq
- SENA
- Lar dos Velhinhos
- Aquário Municipal
- Ponte Nova - Elevador
- Mirante - Rio Piracicaba
- Museu da Água - Véu da Noiva
- Fábrica Boys
- Passarela - Ponte Pênsil
- Teatro Erotides de Campos
- Engenho Central
- Casa do Povoador
- Passarela Nova
- Largo dos Pescadores
- Casarão do Turismo
- Parque Rua do Porto
Passarela Nova
Após
um trabalho com tecnologia inédita na América Latina, o prefeito Gabriel
Ferrato entrega dia 10/05 a partir das 19h, o mais novo cartão postal de
Piracicaba: a Passarela Estaiada. Com 152m, a passagem sobre o Rio Piracicaba
liga a avenida Beiro Rio ao Engenho Central. Seu vão estaiado tem 98m, com 4,2m
de largura para a travessia de pedestres. Os mastros de 35m de altura, em cada
margem, com inclinação de 30º, equiparáveis a um prédio de 10 andares. A
estrutura receberá o nome o nome do médico Aninoel Dias Pacheco, que atuou como
profissional por 41 anos na cidade. Iluminação: 11 luminárias fixadas em postes
e 28 projetores de luz instalados nas bordas da passarela, com sistema RGB que
permite a mudança de cores compõem o sistema. Toda iluminação é feita com led,
que consomem metade da energia das lâmpadas convencionais e tem a vida útil 60%
maior. As cores podem variar entre verde, azul, amarelo, vermelho e rosa. A
distribuição de luminárias e a intensidade foram calculadas para evitar pontos
escuros na travessia. Por meio de programação, são estipulados horários para
ligar e desligar a iluminação, de acordo com o pôr e nascer do sol, a fim de
economizar energia. Outro trabalho finalizado foi a construção de rampas de
acesso para pessoas com dificuldades motoras. Com isso, a passarela estará
liberada para uso durante a 30ª Festa das Nações. Sua utilização fica a
critério da organização do evento. Obra em detalhes Sua forma aparente tem
3.740m², sem pilares intermediários. Para chegar nesse resultado, foram
utilizados 833m³ de concreto, 104 toneladas de aço CA-50 A e mais 9.600 kg de
aço 190RB (cordoalhas). Os 12 estais de cada lado, totalizando 24, são os
responsáveis pela passarela se auto sustentar. O trabalho, inédito na América
Latina, foi preciso. A medida que a laje crescia 6m para o centro da passarela,
os mastros subiam 4m. Este processo ocorreu simultaneamente nas duas margens do
rio. Para o encontro no centro do rio, cálculos minuciosos foram feitos para
que não houvesse diferença e as lajes encaixem perfeitamente. A grande novidade
foi a tecnologia, de origem francesa, implantada na passarela com materiais
nacionais. Para o sistema de ancoragem, foi utilizado um conjunto de ancoragem
ativa de estai. Este conjunto permitiu a regulagem milimétrica, feita por meio
de macaco hidráulico e cálculos específicos, de acordo com a necessidade. É
possível tencionar os estais, aumentando ou diminuindo a carga de acordo com o
peso sobre a passarela ou ação do vento. A variação de temperatura também pode
exigir ajustes nos estais. “Cada estai suporta até 130 toneladas. Está previsto
no projeto uma carga de 33 toneladas, assim temos uma grande margem, o que
proporciona maior segurança para todos. Outro benefício desta tecnologia é a
fácil manutenção e, por consequência, baixos custos posteriores a construção. A
inspeção e manutenção será feita por dentro dos mastros, que serão ocos. Além
disso, a opção por utilizar materiais nacionais, além de valorizar o mercado
interno, reduz o tempo da obra, uma vez que os importados chegam no porto de
Santos e demoram para obter a liberação. Quem foi Aninoel Dias Pacheco? O
médico Aninoel Dias Pacheco nasceu na cidade de Capivari, em 17/07/1916.
Mudou-se para Piracicaba aos 9 anos para estudar no Colégio Piracicabano.
Formou-se em 1944, na Faculdade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, e
trabalhou como médico por 41 anos, até 1985. Após se aposentar, continuou a
trabalhar como agricultor e pecuarista. Casou-se com a piracicabana Hortência
Maria Zoega Dias Pacheco, em 17/07/1948, e teve cinco filhos: Aninoel Junior,
Sérgio José, Ana Josefina, Arlindo José e Hortência Maria; 15 netos e oito
bisnetos. Iniciou sua carreira profissional em Piracicaba, no ambulatório da
Usina Monte Alegre. Depois, trabalhou por 27 anos no Engenho Central, no
ambulatório e nas fazendas. Com a aquisição do Engenho e da Fábrica de Papel do
Monte Alegre pelo grupo Silva Gordo, foi transferido para a fábrica, como
médico do trabalho, onde encerrou sua carreira em 1985, aos 69 anos. Além de
seu consultório, onde exercia clínica geral, ginecologia e pequenas cirurgias,
trabalhou como obstetra e cirurgião na Santa Casa de Piracicaba e na Clínica
Amalfi.
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| Fonte: https://vereadorgilmarrotta.wordpress.com/tag/rio-piracicaba/ |
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| Fonte: http://pedrokawai.blogspot.com.br/2013/05/pedro-kawai-participa-de-inauguracao-da.html |
Teatro Erotides de Campos
Esse
complexo deixou de funcionar em 1970, mesmo ano em que foi tombado como
patrimônio histórico. Até 2002, o local era um parque em meio as ruinas dos
edifícios.
O antigo galpão, tombado pelo
patrimônio, era um grande depósito de tonéis e uma destilaria de álcool. Essa
memória está nas dimensões industriais de seu pé direito, em seu grande vão
central, nos materiais empregados em sua construção.
Inaugurado
em 2012, o Teatro Erotídes de Campos (Teatro do Engenho) tem uma arquitetura que vai pelas entranhas do edifício transformando vazios
em hall público,
é dotado de estrutura cênica de primeiríssima qualidade, com salas
acusticamente equipadas, plateia, palco, galerias, bar e restaurante, salas de
ensaio, camarins, salas técnicas de apoio. O projeto tem como fundamento básico
a preservação da memória do antigo engenho aliada ao perfeito funcionamento de
um teatro contemporâneo.
Assim,
o valor da arqueologia industrial se mescla às modernas tecnologias
construtivas e cenotécnicas. O antigo galpão que abrigava tonéis de álcool
estará lá, íntegro, como testemunha de um tempo que já não há, agora equipado e
preparado para novos tipos de produção: música, teatro, dança, cinema e lazer.
A
preservação do Engenho Central, em todas as instâncias, traduz respeito
incondicional às gerações passadas e mantém viva boa parte da história de
Piracicaba, do açúcar e do álcool em São Paulo e no Brasil.
Erotides de Campos foi Piracicabano por
escolha e vivência, tendo nascido em Cabreúva.
Ainda menino, veio morar em Piracicaba em
companhia do tio em 1908.
Chegando a Piracicaba, Erotides de Campos
integrou a já famosa orquestra piracicabana que se apresentava nos cines Iris e
Politeama.
Estudou na Escola Normal – Atual “Sud
Mennucci” – onde chamou a atenção do também musico Honorato Faustino, que
Passou a estimulá-lo.
São mais de 230 as composições de Erotides de
Campos, entre peças editadas e não editadas. Entre as centenas de composições,
destacam-se, além da “Ave Maria”, “Murmúrios de Piracicaba”, “Alvorada de
Lírios”, “Uma Barquinha Azul”.
Erotides de Campos morreu repentinamente, em
20 de março de 1945.
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| Interior do Teatro Erotides de Campos Fontes: http:// www.archdaily.com.br |
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| Teatro Erotides de Campos Fonte: http://www.semac.piracicaba.sp.gov.br |
Dança afro
Como
Surgiu a dança Afro no Brasil
A dança é uma das maiores
representações de uma cultura popular, ela “pode ser maior que reunião de
técnicas, quando se propõe a ser instrumento de transformação social e difusão
histórico cultural”.
A dança afro
surgiu no Brasil no período colonial, foi trazida por africanos retirados do
seu país de origem para realizarem trabalho escravocrata em solo brasileiro.
Esse estilo de dança foi registrada primeiramente na composição de religiões
africanas e começou a se fortalecer em meados do século XIX com a ajuda dos
tribos: sudaneses; bantos (dois povos situados em território africano) e os
indígenas, que foram responsáveis pela criação do candomblé e de outros
segmentos regionais que deram origem à dança dos caboclos e outros aspectos da
cultura africana.
A
historia da dança Afro
A diversidade de ritmos
culturais existentes hoje, foi oriunda de uma miscigenação que desenvolveu a
identidade cultural do Brasil. Ao longo dos anos a dança de origem africana
começou a ser modelada e encaminhada a diferentes estados.
A sua trajetória teve início com o fim da escravidão, e em meados dos anos 20 e 30 do século passado, os negros começam a migrar para o Rio de Janeiro deixando marcas do samba e umbanda no estado que contribuiu com a fixação e a valorização de raízes da mestiçagem projetada no país.
Já nos anos 50 e 60 deste mesmo século, a crescente.
A sua trajetória teve início com o fim da escravidão, e em meados dos anos 20 e 30 do século passado, os negros começam a migrar para o Rio de Janeiro deixando marcas do samba e umbanda no estado que contribuiu com a fixação e a valorização de raízes da mestiçagem projetada no país.
Já nos anos 50 e 60 deste mesmo século, a crescente.
industrialização fez com que o
povo que no início migrava para o Rio de Janeiro, desloca-se para São Paulo,
consequentemente acabam divulgando e difundindo a cultura afro brasileira.
Nos anos 70 com o movimento da
contracultura, olhos são voltados para o nordeste, e a Bahia é redescoberta em
diferentes setores culturais, o estado é finalmente visto como um ponto
turístico de máxima importância para história brasileira, por ser formado
basicamente pela cultura afro.
Influência
da umbanda e candomblé na dança Afro
Depois que a umbanda alcançou
um devido status, o candomblé tornou-se referência e a dança passa a ser
visualizada de maneira marginalizada, por estar quase sempre associada a uma
adoração de deuses africanos. Esse quadro tende a ser modificado um
pouco quando a dança africana recebe características decorrente dos estudos da
bailarina e antropóloga negra norte americana Katherine Dunham, finalmente a
dança começa a ter uma receptividade popular diferente, recebendo até variações
que conhecemos hoje, e é denominada como ballet negro ou afro.
Transformação
da dança Afro na cultura
A sociedade vive um momento de
transformação na cultura negra, hoje ela não é só valorizada por ser de origem
afro descendente, como também é reconhecida por uma questão de identidade
histórica que consolidou o processo de miscigenação do país.
Atualmente os projetos de fortalecimento dessa cultura como o Ilê aiyê,
Akomabu, Abanjá e Male de Balê, são amplamente conhecidos, por trabalhar com
jovens que visam ser inseridos na sociedade para combater a discriminação
racial e para divulgar cada vez mais a cultura que construiu parte desse país.
Contribuições
da dança Afro
O primeiro momento importante
da Dança Afro é quando os jovens trocam a ociosidade por uma atividade cultural
e esportiva. A busca da identidade, tanto pessoal quanto coletiva, e a
constante educação cultural que a Dança Afro promove são contribuições
agregadas a essa parte. Fisicamente, além da destreza e conhecimento corporal,
o aprimoramento da coordenação motora leva às buscas pela linguagem e pelos
limites do corpo.
Cia
Dança Afro
O grupo Cia Dança Afro de
Piracicaba realizou uma apresentação que envolve Capoeira regional e dança afro
descrevendo a sua trajetória e os conflitos sofridos da cultura até o presente
momento.
O grupo é liderado pela
Professora Márcia Maria Antônio que iniciou a carreira em um grupo de Batuque
de umbigada e passou a trabalhar com a dança afro no ano de 2000.
Márcia Maria Antônio
- Idade: 39 Anos
- Licenciatura Plena em Educação Física.
- Formação em bacharel em Educação Física (2005 a 2009)
- Formação em licenciatura ( 2010)
- Pós-graduação em Gestão e Organização Escolar, para o Processo Ensino-Aprendizagem – Centro Universitário Unopar.
- Professora de dança afro-brasileira pela prefeitura
- Atualmente trabalha como Professora de Educação Física e Dança afro.
PRÊMIOS
E TÍTULOS
- Campeã no Jogos paulista do Estado De São Paulo;
- Reconhecimento de Mérito em comemoração ao “Mês do Folclore", Câmara de Vereadores de Piracicaba (2008);
- 1° colocado do projeto Iniciação Cientifica FAPIC, Universidade Metodista de –Piracicaba;
- Reconhecimento de Mérito 1°Pira Caipira em dança afro, Prefeitura de Piracicaba, secretaria de turismo, movimentação cultural, comissão de escolas de samba (2006)
- Reconhecimento de projeto de inclusão com pessoas de necessidades especiais e não especiais através de ponto de cultura
terça-feira, 10 de novembro de 2015
Feira Afro cultural
1ª SenAfro
A turma de Guia de turismo desenvolveu
uma feira de cultura africana para abordar a evolução da matriz africana na
cultura brasileira com destaque na cultura da cidade de Piracicaba e região.
A intenção da feira é que as pessoas
conheçam algo a mais da cultura através de palestras e apresentações de grupos
envolvidos com movimentos da cultura africana como: Samba lenço, Maracatu,
Dança Afro, Batuque de umbigada, Capoeira Angola, Casa do Hip Hop e Congada.
A feira foi realizada na unidade SENAC
–
Piracicaba (Rua Santa Cruz, nº 1448) nos dias 10,11 e 12 de novembro com dois
horários sendo 13:30 ás 17:30 e 19:00 ás 21:30 tendo atrações distintas.
Terça-feira 10/11/15 - Primeiro Dia
Os guiamentos tiveram início as 14h e foram finalizados as 17h30 pelos alunos da tarde.
As 19h o evento retornou com a Casa do Hip Hop, fizeram um grafite e contaram a história da Casa do Hip Hop para os visitantes.
Grafiti feito pela Casa do Hip Hop
Quarta-feira 11/11/15 - Segundo dia
O evento teve início as 19h com a Escola de Capoeira Raiz de Angola, tivemos a participação do Mestre Zequinha e do professor Fabricio Medeiros. Após a apresentação, o mestre nos contou sua história e falou sobre o seu interesse pela Capoeira.
Mestre Zequinha
Logo após a apresentação da Escola de Capoeira Raiz de Angola, Ediana Raetano e Maicon Araki, falaram sobre o Samba de Lenço e chamaram o público para participar da dança.
Público participando da apresentação do grupo de Samba de Lenço
Maicon Araki falou sobre o Maracatu, que também faz parte do movimento e o grupo entrou cantando e dançando no auditório do Senac.
Apresentação de Maracatu
Quinta-feira 12/11/15 - Último dia
Tivemos a presença da professora Marcia, que nos contou a sua história, explicou como surgiu a dança afro e apresentou a dança afro juntamente com o seu grupo.
Professora Marcia
Grupo de Dança Afro se apresentando
E para encerrar a Senafro, tivemos uma roda de conversa com a participação da professora Marcia, professor Fabricio Medeiros, Cristina Américo, professora Carla Fray, Acácio Godoy e Mestre Zequinha.
A roda interagiu com o público e abordou assuntos relacionados a população negra (descriminação e preconceito).
Convidados durante a roda de conversa
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