sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Serra Negra - SP (por Elizândra Silva)


São Paulo tem inúmeros municípios, e Serra Negra é um dos municípios importantes do Circuito das Águas Paulistas, localizado na ramificação da Serra da Mantiqueira a leste do estado de São Paulo, com limites territoriais como: Amparo, Lindoia, Monte Alegre do Sul, Socorro e Itapira. Com um bioma de Mata Atlântica e uma topografia de região montanhosa, Serra Negra se volta para um vasto turismo rural, Serra Negra fica cerca de 144 km de Piracicaba.
Segundo dados retirados do sistema IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) a população estimada de 2015 em Serra Negra é de 28.321, com uma área de unidade territorial (km²) de 203,736 e uma densidade demográfica (hab/km²) de 129,52. Serra Negra tem uma altura de 925 km² com a latitude de 22° 36’ 44” S e a longitude de 46° 42’ 02” W. Seu PIB por capita a preços correntes é de 15.244,55 reais

Breve história de sua origem:
Serra Negra em 1958 (foto tirada pelo IBGE)

Estância hidromineral e climática do Estado de São Paulo, nasceu de uma aldeia indígena em 1820, em terras de Moji-Mirim, junto da Mantiqueira, chamada Serra Negra, que posteriormente originou o nome do povoado.
Manoel de Castro, da cidade de Santos, recebeu a primeira Sesmaria em 1728. A partir desse ano, a região foi frequentada por santistas que vinham ali para se beneficiar das águas do "Pocinho D'Água Quente", hoje Águas de Lindoia.
João Franco e José Antônio doaram o terreno para construção da capela que foi efetivada por Lourenço Franco de Oliveira, e moradores da região.
Em 1828 a capela sob a invocação de Nossa Senhora do Rosário de Serra Negra, foi elevada a curato pelo Bispo Manoel Joaquim Gonçalves de Andrade.
Em 1928, Luiz Rielli descobre as águas altamente radioativas das fontes em sua propriedade, e em 08 de junho de 1930, ele concluiu o 1º pavilhão hidroterápico sob a direção clínica do Dr. Joviano Silveira. As águas passaram a serem exploradas comercialmente em 1932.
Em 12 de dezembro de 1938, por suas características foi elevada à categoria de Estância Hidromineral e Climática. 

O que fazer em Serra Negra:

Pra quem quer um hotel-pousada o mais indicado é o Vale do Ouro Verde, a localização privilegiada, em um vale cercado por cafezais e Mata Atlântica no coração do Circuito das Águas, faz do Hotel-Pousada Vale do Ouro Verde uma excelente opção de descanso e lazer. O agradável clima da serra e a integração à natureza compõem o cenário ideal para harmonizar e recarregar suas energias. A propriedade conta com 200.000 m² de área verde e várias nascentes de água mineral.
A Nata da Serra também é uma boa opção pra quem gosta de uma coisa rural/fazenda.
Já pra quem busca algo radical o Rancho Radical é excelente pra atender os seus critérios, com tirolesas, arborismo, e outros atrativos que buscam atender todos os tipos de público.
Agora se você procura uma cachoeira o Circuito das Águas é uma boa parada, e aproveitando este passeio que tal visitar o Palácio das Águas ou o Lago dos Macaquinhos? Com um ambiente ótimo para um passeio em família o Lago dos Macaquinhos busca te atender em todos os critérios.
Serra Negra contem mais inúmeros atrativos e pontos turísticos para te agradar, espero que esta matéria tenha  te ajudado de alguma maneira, muito obrigada e até logo! 

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Terceira Viagem Técnica de Santana e Santa Olímpia.

Viagens técnicas é o que consiste metade do nosso curso, e bom pra ser um bom guia também existe a função do feedback, e como todas “vts” vim por meio deste contar como foi o nosso dia em Santana e Santa Olímpia.
Pra começar, Santana e Santa Olímpia é um bairro de Piracicaba, onde se iniciou através da imigração dos tiroleses no ano de 1892, mantendo viva a memória e tradição tirolesa dos pioneiros, através do folclore, gastronomia, dialeto e modo de viver dos moradores.
Para quem se visita os bairros tem uma impressão de algo pacato do bairro Santa Olímpia porém não se limita a alegria de seus moradores.
A viagem aconteceu no dia 27 de novembro de 2015 comandada pelos professores José Gotardo e Fabrício Medeiros, com 20 atrativos turísticos e muita história! Assim como todos tiveram pontos específicos pra contar as histórias e curiosidades de cada ponto, irei comentar os três pontos comentados por mim (Elizândra Silva), Jackeline Silva e Julia França:

Pontos visitados:
01-  PORTAL TRENTINO
02-  HISTÓRICO DE SANTANA
03-  IGREJA SANT’ANNA
04-  COOPERATIVA DO VINHO
05-  CIRCUITO TRENTINO
06-  FESTA DO VINHO
07-  BANDA NOSTALGIA
08-  GRUPOS DE DANÇAS FOLCLÓRICAS
09-  ESCOLA ESTADUAL DR. SAMUEL NEVES
10-  HISTÓRICO DO BAIRRO DE SANTA OLÍMPIA
11-  MUSEU/CENTRO HISTÓRICO-CULTURAL DE SANTA OLIMPIA
12-  IGREJA DE SANTA OLIMPIA
13-  PRAÇA PADRE JACOB STENICO/ MONUMENTO AOS FUNDADORES
14-  FESTA DA CUCAGNA
15-  FESTA DA POLENTA
16-  CORO STELLA ALPINA
17-  GRUPO DE DANÇA
18-  CAFÉ TIROL E ROTA TIROLESA
19-  CALVÁRIO/ VIA SACRA/ FONTE
20-  PIZZARIA NONNO GIOTTI

Festa da Polenta

Todos os anos, o Bairro Santa Olímpia promove a tradicional Festa da Polenta, que comemora a imigração trentina para a cidade de Piracicaba. Iniciada em 1992 para festejar o centenário da imigração trentina à Piracicaba, a festa foi repetida em 1993 e somente em 1999 teve sua terceira edição, na comemoração do novo salão paroquial. Com auxílio da prefeitura municipal de Piracicaba, a festa continuou anualmente e torna-se cada vez mais popular, principalmente pela alegria que contagia a todos os seus participantes.
Com o reconhecimento da Prefeitura Municipal de Piracicaba, esta fez com que a animada festa tirolesa entrasse no calendário oficial das festas culturais da cidade. Muitos dos visitantes e turistas de várias partes do Brasil participam da festa com o objetivo de apreciar a cultura trentino-tirolesa do bairro. Assim, a Festa da Polenta propicia, através das apresentações de corais e danças folclóricas do próprio bairro, um final de semana muito animado para seus visitantes.
Além de visitar a festa, é possível conhecer mais sobre a história de Santa Olímpia, através do Centro Histórico-Cultural e dos monumentos e obras existentes no bairro (igreja histórica, via sacra, gruta, etc.). Também são realizados a eleição e o desfile da Rainha e Embaixatriz da Festa da Polenta.
A grandiosa festa, que reúne cerca de 15 mil pessoas, conta com várias atrações gastronômicas. Preparada pelas mammas e nonas do bairro, a polenta concrauti (polenta acompanhada de chucrute, speck e linguiça), é a especialidade da festa e são vendidas milhares.
Também são encontrados demais pratos tradicionais da cozinha trentina/tirolesa, como canederle ou knödel (nhoques de pão com linguiça e especiarias, servidos em uma sopa de frango), a polenta com cuccagna (fritada de ovos com tomates, linguiça, bacon e queijo) o strangola pretti (nhoques verdes), polenta frita, salsichão, os deliciosos gròstoi (pasteizinhos doces), entre outros pratos típicos; também são servidas porções. Todas as especialidades podem ser acompanhadas por boa cerveja, mas os destaques vão para os ótimos vinhos tintos, vinho de laranja e a grappa (destilado da casca da uva), todos de fabricação local.
Além disso, no porão da casa sede, é montada uma aconchegante cafeteria trentina na qual são servidos vários tipos de bebidas quentes, como cappuccino, chocolate quente e café expresso além de alguns tipos de chás. Para acompanhar as bebidas, as moradoras do bairro preparam pães e bolos caseiros. Cada ano, um grupo musical encanta os visitantes da cafeteria tornando o ambiente muito mais agradável.
Sempre realizada no último final de semana do mês de Julho, a Festa da Polenta esquenta o frio do inverno e anualmente tem atraído maior número de visitantes. Muitos descendentes trentinos de outros estados também visitam com frequência a animada festa tirolesa. Com muita animação, musica típica, boa comida, danças folclóricas e a famosa hospitalidade trentina, a festa é a maior atração do Bairro Santa Olímpia e uma das maiores da cidade de Piracicaba.



- Elizândra Silva

Portal Trentino

Localizado na entrada da Colônia Tirolesa de Piracicaba, foi esculpido pelo piracicabano Marco Antonio Cavallari, para representar as famílias que fundaram os bairros Santana e Santa Olímpia.
Curiosidade: a ponta do monumento significa mãos postas como sinal de fé; as flechas simbolizam as direções tomadas pelos imigrantes ao formarem os dois bairros.


- Julia França

Grupo de Dança

O grupo de dança folclórica de Santa Olímpia existe a mais de 10 anos. O grupo existe para manter a tradição do local. Os dançarinos usam roupas típicas da região de Tirol.

O grupo é divido por categorias (crianças, adolescentes, adultos).

Eles também viajam para outras cidades apresentando, viajam inclusive para a região de Tirol, se apresentando e levando o nome do bairro para o mundo todo!


- Jackeline Silva

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Segunda VT: Monte Alegre - Esalq - Rua do Porto

Turma no aeroclube de piracicaba

A segunda viagem técnica da turma foi no dia 11 de novembro, juntamente com os professores José Gotardo e Fabrício Medeiros.
Os pontos visitados foram:
  • Aeroclube
  • História do Bairro Monte Alegre
  • Capela São Pedro
  • Escola Waldorf
  • História Luiz de Queiroz
  • Esalq
  • SENA
  • Lar dos Velhinhos
  • Aquário Municipal
  • Ponte Nova - Elevador
  • Mirante - Rio Piracicaba
  • Museu da Água - Véu da Noiva
  • Fábrica Boys
  • Passarela - Ponte Pênsil
  • Teatro Erotides de Campos
  • Engenho Central
  • Casa do Povoador
  • Passarela Nova
  • Largo dos Pescadores
  • Casarão do Turismo
  • Parque Rua do Porto
Passarela Nova
Após um trabalho com tecnologia inédita na América Latina, o prefeito Gabriel Ferrato entrega dia 10/05 a partir das 19h, o mais novo cartão postal de Piracicaba: a Passarela Estaiada. Com 152m, a passagem sobre o Rio Piracicaba liga a avenida Beiro Rio ao Engenho Central. Seu vão estaiado tem 98m, com 4,2m de largura para a travessia de pedestres. Os mastros de 35m de altura, em cada margem, com inclinação de 30º, equiparáveis a um prédio de 10 andares. A estrutura receberá o nome o nome do médico Aninoel Dias Pacheco, que atuou como profissional por 41 anos na cidade. Iluminação: 11 luminárias fixadas em postes e 28 projetores de luz instalados nas bordas da passarela, com sistema RGB que permite a mudança de cores compõem o sistema. Toda iluminação é feita com led, que consomem metade da energia das lâmpadas convencionais e tem a vida útil 60% maior. As cores podem variar entre verde, azul, amarelo, vermelho e rosa. A distribuição de luminárias e a intensidade foram calculadas para evitar pontos escuros na travessia. Por meio de programação, são estipulados horários para ligar e desligar a iluminação, de acordo com o pôr e nascer do sol, a fim de economizar energia. Outro trabalho finalizado foi a construção de rampas de acesso para pessoas com dificuldades motoras. Com isso, a passarela estará liberada para uso durante a 30ª Festa das Nações. Sua utilização fica a critério da organização do evento. Obra em detalhes Sua forma aparente tem 3.740m², sem pilares intermediários. Para chegar nesse resultado, foram utilizados 833m³ de concreto, 104 toneladas de aço CA-50 A e mais 9.600 kg de aço 190RB (cordoalhas). Os 12 estais de cada lado, totalizando 24, são os responsáveis pela passarela se auto sustentar. O trabalho, inédito na América Latina, foi preciso. A medida que a laje crescia 6m para o centro da passarela, os mastros subiam 4m. Este processo ocorreu simultaneamente nas duas margens do rio. Para o encontro no centro do rio, cálculos minuciosos foram feitos para que não houvesse diferença e as lajes encaixem perfeitamente. A grande novidade foi a tecnologia, de origem francesa, implantada na passarela com materiais nacionais. Para o sistema de ancoragem, foi utilizado um conjunto de ancoragem ativa de estai. Este conjunto permitiu a regulagem milimétrica, feita por meio de macaco hidráulico e cálculos específicos, de acordo com a necessidade. É possível tencionar os estais, aumentando ou diminuindo a carga de acordo com o peso sobre a passarela ou ação do vento. A variação de temperatura também pode exigir ajustes nos estais. “Cada estai suporta até 130 toneladas. Está previsto no projeto uma carga de 33 toneladas, assim temos uma grande margem, o que proporciona maior segurança para todos. Outro benefício desta tecnologia é a fácil manutenção e, por consequência, baixos custos posteriores a construção. A inspeção e manutenção será feita por dentro dos mastros, que serão ocos. Além disso, a opção por utilizar materiais nacionais, além de valorizar o mercado interno, reduz o tempo da obra, uma vez que os importados chegam no porto de Santos e demoram para obter a liberação. Quem foi Aninoel Dias Pacheco? O médico Aninoel Dias Pacheco nasceu na cidade de Capivari, em 17/07/1916. Mudou-se para Piracicaba aos 9 anos para estudar no Colégio Piracicabano. Formou-se em 1944, na Faculdade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, e trabalhou como médico por 41 anos, até 1985. Após se aposentar, continuou a trabalhar como agricultor e pecuarista. Casou-se com a piracicabana Hortência Maria Zoega Dias Pacheco, em 17/07/1948, e teve cinco filhos: Aninoel Junior, Sérgio José, Ana Josefina, Arlindo José e Hortência Maria; 15 netos e oito bisnetos. Iniciou sua carreira profissional em Piracicaba, no ambulatório da Usina Monte Alegre. Depois, trabalhou por 27 anos no Engenho Central, no ambulatório e nas fazendas. Com a aquisição do Engenho e da Fábrica de Papel do Monte Alegre pelo grupo Silva Gordo, foi transferido para a fábrica, como médico do trabalho, onde encerrou sua carreira em 1985, aos 69 anos. Além de seu consultório, onde exercia clínica geral, ginecologia e pequenas cirurgias, trabalhou como obstetra e cirurgião na Santa Casa de Piracicaba e na Clínica Amalfi.
Fonte: https://vereadorgilmarrotta.wordpress.com/tag/rio-piracicaba/
Fonte: http://pedrokawai.blogspot.com.br/2013/05/pedro-kawai-participa-de-inauguracao-da.html
Teatro Erotides de Campos
Esse complexo deixou de funcionar em 1970, mesmo ano em que foi tombado como patrimônio histórico. Até 2002, o local era um parque em meio as ruinas dos edifícios.
O antigo galpão, tombado pelo patrimônio, era um grande depósito de tonéis e uma destilaria de álcool. Essa memória está nas dimensões industriais de seu pé direito, em seu grande vão central, nos materiais empregados em sua construção.
Inaugurado em 2012, o Teatro Erotídes de Campos (Teatro do Engenho) tem uma arquitetura que vai pelas entranhas do edifício transformando vazios em hall público, é dotado de estrutura cênica de primeiríssima qualidade, com salas acusticamente equipadas, plateia, palco, galerias, bar e restaurante, salas de ensaio, camarins, salas técnicas de apoio. O projeto tem como fundamento básico a preservação da memória do antigo engenho aliada ao perfeito funcionamento de um teatro contemporâneo.
Assim, o valor da arqueologia industrial se mescla às modernas tecnologias construtivas e cenotécnicas. O antigo galpão que abrigava tonéis de álcool estará lá, íntegro, como testemunha de um tempo que já não há, agora equipado e preparado para novos tipos de produção: música, teatro, dança, cinema e lazer.
A preservação do Engenho Central, em todas as instâncias, traduz respeito incondicional às gerações passadas e mantém viva boa parte da história de Piracicaba, do açúcar e do álcool em São Paulo e no Brasil.
Erotides de Campos foi Piracicabano por escolha e vivência, tendo nascido em Cabreúva.
Ainda menino, veio morar em Piracicaba em companhia do tio em 1908.
Chegando a Piracicaba, Erotides de Campos integrou a já famosa orquestra piracicabana que se apresentava nos cines Iris e Politeama.
Estudou na Escola Normal – Atual “Sud Mennucci” – onde chamou a atenção do também musico Honorato Faustino, que Passou a estimulá-lo.
São mais de 230 as composições de Erotides de Campos, entre peças editadas e não editadas. Entre as centenas de composições, destacam-se, além da “Ave Maria”, “Murmúrios de Piracicaba”, “Alvorada de Lírios”, “Uma Barquinha Azul”.
Erotides de Campos morreu repentinamente, em 20 de março de 1945.
Interior do Teatro Erotides de Campos
Fontes: http:// www.archdaily.com.br
Teatro Erotides de Campos
Fonte: http://www.semac.piracicaba.sp.gov.br


A refeição foi realizada no Rei do açai, na Rua do porto.




Dança afro

Como Surgiu a dança Afro no Brasil

A dança é uma das maiores representações de uma cultura popular, ela “pode ser maior que reunião de técnicas, quando se propõe a ser instrumento de transformação social e difusão histórico cultural”.
   A dança afro surgiu no Brasil no período colonial, foi trazida por africanos retirados do seu país de origem para realizarem trabalho escravocrata em solo brasileiro. Esse estilo de dança foi registrada primeiramente na composição de religiões africanas e começou a se fortalecer em meados do século XIX com a ajuda dos tribos: sudaneses; bantos (dois povos situados em território africano) e os indígenas, que foram responsáveis pela criação do candomblé e de outros segmentos regionais que deram origem à dança dos caboclos e outros aspectos da cultura africana.

A historia da dança Afro

A diversidade de ritmos culturais existentes hoje, foi oriunda de uma miscigenação que desenvolveu a identidade cultural do Brasil. Ao longo dos anos a dança de origem africana começou a ser modelada e encaminhada a diferentes estados.
   A sua trajetória teve início com o fim da escravidão, e em meados dos anos 20 e 30 do século passado, os negros começam a migrar para o Rio de Janeiro deixando marcas do samba e umbanda no estado que contribuiu com a fixação e a valorização de raízes da mestiçagem projetada no país.
Já nos anos 50 e 60 deste mesmo século, a crescente.
 industrialização fez com que o povo que no início migrava para o Rio de Janeiro, desloca-se para São Paulo, consequentemente acabam divulgando e difundindo a cultura afro brasileira.
Nos anos 70 com o movimento da contracultura, olhos são voltados para o nordeste, e a Bahia é redescoberta em diferentes setores culturais, o estado é finalmente visto como um ponto turístico de máxima importância para história brasileira, por ser formado basicamente pela cultura afro.

Influência da umbanda e candomblé na dança Afro

Depois que a umbanda alcançou um devido status, o candomblé tornou-se referência e a dança passa a ser visualizada de maneira marginalizada, por estar quase sempre associada a uma adoração de deuses africanos.  Esse quadro tende a ser modificado um pouco quando a dança africana recebe características decorrente dos estudos da bailarina e antropóloga negra norte americana Katherine Dunham, finalmente a dança começa a ter uma receptividade popular diferente, recebendo até variações que conhecemos hoje, e é denominada como ballet negro ou afro.














Transformação da dança Afro na cultura

A sociedade vive um momento de transformação na cultura negra, hoje ela não é só valorizada por ser de origem afro descendente, como também é reconhecida por uma questão de identidade histórica que consolidou o processo de miscigenação do país.    Atualmente os projetos de fortalecimento dessa cultura como o Ilê aiyê, Akomabu, Abanjá e Male de Balê, são amplamente conhecidos, por trabalhar com jovens que visam ser inseridos na sociedade para combater a discriminação racial e para divulgar cada vez mais a cultura que construiu parte desse país.

Contribuições da dança Afro

O primeiro momento importante da Dança Afro é quando os jovens trocam a ociosidade por uma atividade cultural e esportiva. A busca da identidade, tanto pessoal quanto coletiva, e a constante educação cultural que a Dança Afro promove são contribuições agregadas a essa parte. Fisicamente, além da destreza e conhecimento corporal, o aprimoramento da coordenação motora leva às buscas pela linguagem e pelos limites do corpo.

Cia Dança Afro



O grupo Cia Dança Afro de Piracicaba realizou uma apresentação que envolve Capoeira regional e dança afro descrevendo a sua trajetória e os conflitos sofridos da cultura até o presente momento.
O grupo é liderado pela Professora Márcia Maria Antônio que iniciou a carreira em um grupo de Batuque de umbigada e passou a trabalhar com a dança afro no ano de 2000.

Márcia Maria Antônio

  • Idade: 39 Anos
  • Licenciatura Plena em Educação Física.
  • Formação em bacharel em Educação Física  (2005 a 2009)
  • Formação em licenciatura ( 2010)
  • Pós-graduação em Gestão e Organização Escolar, para o Processo Ensino-Aprendizagem – Centro Universitário Unopar.
  • Professora de dança afro-brasileira pela prefeitura
  • Atualmente trabalha como Professora de Educação Física e Dança afro.


PRÊMIOS E TÍTULOS

  • Campeã no Jogos paulista do Estado De São Paulo;
  • Reconhecimento de Mérito em comemoração ao “Mês do Folclore", Câmara de Vereadores de Piracicaba (2008);
  • 1° colocado do projeto Iniciação Cientifica FAPIC, Universidade Metodista de –Piracicaba;
  • Reconhecimento de Mérito 1°Pira Caipira em dança afro, Prefeitura de Piracicaba, secretaria de turismo, movimentação cultural, comissão de escolas de samba (2006)
  • Reconhecimento de projeto de inclusão com pessoas de necessidades especiais e não especiais através de ponto de cultura

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Feira Afro cultural

1ª SenAfro

A turma de Guia de turismo desenvolveu uma feira de cultura africana para abordar a evolução da matriz africana na cultura brasileira com destaque na cultura da cidade de Piracicaba e região.
A intenção da feira é que as pessoas conheçam algo a mais da cultura através de palestras e apresentações de grupos envolvidos com movimentos da cultura africana como: Samba lenço, Maracatu, Dança Afro, Batuque de umbigada, Capoeira Angola, Casa do Hip Hop e Congada.

A feira foi realizada na unidade SENAC –
Piracicaba (Rua Santa Cruz, nº 1448) nos dias 10,11 e 12 de novembro com dois horários sendo 13:30 ás 17:30 e 19:00 ás 21:30 tendo atrações distintas.
Terça-feira 10/11/15 - Primeiro Dia
Os guiamentos tiveram início as 14h e foram finalizados as 17h30 pelos alunos da tarde.
As 19h o evento retornou com a Casa do Hip Hop, fizeram um grafite e contaram a história da Casa do Hip Hop para os visitantes.
Grafiti feito pela Casa do Hip Hop

Quarta-feira 11/11/15 - Segundo dia
O evento teve início as 19h com a Escola de Capoeira Raiz de Angola, tivemos a participação do Mestre Zequinha e do professor Fabricio Medeiros. Após a apresentação, o mestre nos contou sua história e falou sobre o seu interesse pela Capoeira.
Mestre Zequinha


Logo após a apresentação da Escola de Capoeira Raiz de Angola, Ediana Raetano e Maicon Araki, falaram sobre o Samba de Lenço e chamaram o público para participar da dança.

Público participando da apresentação do grupo de Samba de Lenço
Maicon Araki falou sobre o Maracatu, que também faz parte do movimento e o grupo entrou cantando e dançando no auditório do Senac.
Apresentação de Maracatu

Quinta-feira 12/11/15 - Último dia
Tivemos a presença da professora Marcia, que nos contou a sua história, explicou como surgiu a dança afro e apresentou a dança afro juntamente com o seu grupo.

Professora Marcia
Grupo de Dança Afro se apresentando


E para encerrar a Senafro, tivemos uma roda de conversa com a participação da professora Marcia, professor Fabricio Medeiros, Cristina Américo, professora Carla Fray, Acácio Godoy e Mestre Zequinha.
A roda interagiu com o público e abordou assuntos relacionados a população negra (descriminação e preconceito).
Convidados durante a roda de conversa

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Primeira viagem técnica - Piracicaba (bairro alto e Centro)

A primeira viagem técnica da turma foi no dia 07 de outubro, juntamente com os docentes Fabrício Medeiros e José Gotardo. Toda a rota foi feita a pé.
Os pontos visitados foram:

  1. Irmandade da Santa Casa de Misericórdia
  2. Seminário Seráfico São Fidélis
  3. Teatro Municipal Dr. Losso Neto
  4. Escola Estadual Sud Mennucci
  5. Senac Piracicaba
  6. Terminal Central
  7. Escola Estadual Barão do Rio Branco
  8. Igreja Metodista
  9. Mercado Municipal de Piracicaba
  10. Igreja Universal do Reino de Deus / Cinema Rivoli
  11. Teatro São José
  12. Museu Histórico Pedagógico Prudente de Moraes
  13. Associação Comercial Industrial Piracicaba – ACIP
  14. Praça José Bonifácio
  15. Edifício Comurba
  16. Catedral de Santo Antonio
  17. Colégio Piracicabano
  18. Centro Cultural Martha Watts
  19. Colégio Salesiano Dom Bosco
  20. Igreja dos Frades
  21. Estação da Paulista


Alunos na ACIPI

 Alguns atrativos foram destacados por ter sido apresentado pelas representantes deste blog.

Irmandade da Santa Casa de Misericórdia

Fundada há mais de quatro séculos, a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo é uma instituição filantrópica e privada considerada um dos mais importantes Centros de Referência Hospitalar do Estado de São Paulo.
Não há registros da data exata de sua fundação, mas estima-se que tenha sido criada por volta de 1560. Sua trajetória é vasta e está, desde o início, atrelada ao desenvolvimento da cidade de São Paulo. A Irmandade já esteve alojada no Largo da Misericórdia, Chácara dos Ingleses e Rua da Glória, até ser inaugurado, em 1884, o Hospital Central no bairro de Santa Cecília. Há 130 anos, a estrutura na região central é a sede da entidade.
Momentos importantes da história da cidade passaram pela Santa Casa. A Irmandade recebeu os soldados da Revolução Constitucionalista, participando ativamente da “Campanha do Ouro para o Bem de São Paulo” e acolhendo a população carente com atendimento em todas as especialidades médicas existentes na época. Desde o início, dedicação à saúde em primeiro lugar.
Fazem parte da instituição, como próprios ou administrados como Organização Social de Saúde, 6 unidades hospitalares, três prontos-socorros municipais e toda a Microrregião Jaçanã/Tremembé composta por 12 unidades básicas de saúde. A Santa Casa é considerada hoje, o maior hospital filantrópico da América Latina e atende cerca de 8 mil pessoas diariamente em todas as especialidades médicas.


http://static.panoramio.com/photos/large/24515951.jpg


Igreja dos Frades

Piracicaba dificilmente se refere à Igreja do Sagrado Coração de Jesus. Para a população é, ainda, a “Igreja dos Frades”. E isso remete ao carinho e respeito que os frades capuchinhos conquistaram junto à população, desde a sua instalação, em Piracicaba, no ano de 1890.
O construtor responsável pelos trabalhos foi o piracicabano Luís Morandi, auxiliado pelos pedreiros também piracicabanos, e tidos como exímios profissionais, Carlos Adâmoli e Antônio Del Fávero. O projeto, no entanto, precisou ser modificado pois, a uma certa altura das paredes, surgiu grave ameaça de desabamento, dada a fragilidade dos alicerces. E o problema se agravou porque, inexplicavelmente, o engenheiro S. Madein desapareceu da cidade. Coube a Luís Morandi a responsabilidade de resolver o problema, solução vinda com a construção de capelas laterais à nave central.
O estilo da igreja é um misto do toscano, do jônico e do romano. A nave central tem 25 m. de altura por 30 m. de comprimento e 12 m. de largura. As capelas laterais, três de cada lado, medem 9 m. de comprimento por 6 m. de largura. O presbitério tem 8 m. de comprimento, por 7,70 m. de largura e altura de 22 m. Os coros laterais, em continuação das capelas, medem 9 m. por 8 m. e as tribunas ficam acima deles.
A fachada da igreja foi pintada pelo também lendário frei Paulo de Sorocaba, em 1915, tendo como serventes Plácido Zenatti e Eriberto Zabrecato, um espanhol. Emílio Adâmoli projetou e construiu os andaimes, que custaram 900 mil réis. E foi, também, Frei Paulo, com os mesmos Zenatti e Zabrecato, quem fez a pintura do presbitério e do altar-mór, de 1916 a 1917, além de idealizar os respiradouros das paredes, que melhoraram a acústica e a ventilação. Em 1917, Frei Paulo de Sorocaba pintou o quadro de São Francisco recebendo os estigmas, obra que mede 3 m. por 2 m., transformando a Igreja dos Frades num dos mais belos e artísticos templos religiosos do Estado de São Paulo.



http://www.casamentopiracicaba.com.br/Igrejas/igreja-dos-frades-paroquia-sagrado-coracao-de-jesus-piracicaba/Foto/foto-descricao


Estação da Paulista

Construída no início do século passado, a Estação da Paulista representou o progresso de Piracicaba. Pela estrada de ferro escoava toda a produção de café e açúcar – base da produção agrícola do interior do estado – ao porto de Santos, de onde seguia para o mercado externo. A Estação da Paulista era também o ponto de chegada e de partida das pessoas, ilustres ou não, que passavam pela cidade.

Com o desenvolvimento da rede de estradas de rodagem, as vias férreas perderam importância e muitas estações do interior foram desativadas, o que aconteceu com nossa Estação da Paulista no início dos anos 70, logo após a consolidação do “milagre econômico brasileiro”, que colocou o interior de São Paulo em uma nova fase de desenvolvimento econômico-industrial e agroindustrial.

Durante mais de 30 anos, a bela estação ficou abandonada e degradada. Seu destino só não foi pior devido ao tombamento como patrimônio histórico, que lhe deu sobrevida. A partir de 2005 essa realidade começou a mudar. O governo municipal se propôs a recuperá-la, transformando-a em um grande espaço de cultural, lazer e convívio social.

Num esforço coletivo, que envolveu a Câmara de Vereadores e praticamente todas as secretarias municipais, em apenas dois anos a memória histórica da Estação foi resgatada e a cidade viu o renascimento de uma das suas mais importantes referências arquitetônicas.
Restaurada e preservada, a Estação está aberta ao público. Na área de esportes e de lazer lá estão a pista de caminhada e a primeira ciclovia de lazer da cidade, a academia de ginástica ao ar livre e a academia de ginástica para idosos.
O projeto de restauro e revitalização da antiga Paulista buscou utilizar e dar nova função a todos os seus espaços. O antigo pátio de manobras das locomotivas e vagões transformou-se na Estação do Idoso “José Nassif”. Do prédio onde eram armazenadas sacas de café e açúcar, nasceu o Armazém da Cultura Maria Dirce Camargo, palco de apresentações de teatro, dança e música, do festival de corais e de reuniões comunitárias. Nesse espaço, de forma particular, funciona a sede do Projeto Guri, importante trabalho de parceira com o governo do estado que promove o acolhimento de jovens e adolescentes com aptidões para a música. Lá, eles aprendem a tocar instrumentos, a cantar e se preparam para apresentações 
No prédio principal da estação, onde haviam os guichês de passagens, funciona a administração do espaço e atividades culturais e sociais ao longo de todo ano todo, além da sala Acessa São Paulo que disponibiliza internet gratuita à população. O quadrilátero de estacionamento, um prolongamento do antigo pátio de manobras, foi adequado, revitalizando o comércio do bairro.
Todo esse movimento transformou a região da Paulista. A Estação antes abandonada e mal frequentada, tornou-se segura e usada por famílias inteiras.


http://ipplap.com.br/site/wp-content/uploads/2012/08/estacao_paulista_nova2.jpg