domingo, 12 de julho de 2015

Interculturalidade e Pluralidade cultural

Pluralidade cultural é a existência de várias culturas. Pode ser a pluralidade de religião, de nacionalidade ou de cor. É a pluralidade cultural que faz do mundo um lugar rico. Um mundo rico em cultura. Mas o que é a cultura? São as tradições, os costumes, os valores, as crenças, a educação, enfim, tudo o que é criado pelo homem. A pluralidade cultural é muito presente em nosso dia-a-dia, inevitável e cheio de graça. É a pluralidade que torna cada ser único e diferente. 

Fonte:http://elaselucros.blog.uol.com.br/arch2011-02-06_2011-02-12.html


Durante as aulas que tivemos relacionados a esse tema, os professores Fabrício Medeiros e José Gotardo, trouxeram objetos que são derivadas de outras culturas e até mesmo relacionados a séculos passados.

O professor José passou um filme para a sala chamado "Baraka", não é um filme daqueles que a gente está acostumado a ver. Baraka não tem falas, não tem personagem principal, etc... Ele retrata paisagens, tribos, religiões e o cotidiano em geral de outros países.
A palavra Baraka significa "além das palavras", ou seja, nós não precisamos de palavras para perceber a variedade cultural do mundo.

Fonte: http://quimilokos.blogspot.com.br/

Gênero: Documentário
Duração: 96 min
País de origem: Estados Unidos
Lançamento: 1992

Aula Musical
O professor Fabrício pediu para os alunos levarem instrumentos músicas para a aula, para contar um pouco da história de cada um e mostrar como tocá-los.
O primeiro a se apresentar foi o professor, que nos apresentou a vários instrumentos relacionados a capoeira, como, Berimbau (Caxixi, Baqueta, Dobrão), Atabaque, Agogô (feito de metal e de casca de castanha) Pandeiro, e o Reco-reco.



 Origem dos instrumentos


Berimbau: O Berimbau é um instrumento de percussão de origem Africana, é um instrumento usado tradicionalmente na capoeira para marcar o ritmo da luta, e para tocar o instrumento é necessário a utilização do Caxixi, baqueta, dobrão ou pedra.

Atabaque: É um instrumento Afro-Brasileiro pode ser tocado com as mãos, ou com duas baquetas, geralmente usado em kits de percussão em ritmos Brasileiros como samba e o axé.

Agogô: Há dois tipos de Agogô, um deles é formado por casca de castanha e o outro é formado por um único ou múltiplos sinos de ferro.

Pandeiro: O pandeiro faz parte da história musical popular Brasileira sendo o instrumento mais apreciado por conseguir reproduzir um som grave.

Reco-reco: O instrumento também é conhecido como raspador no Brasil, e há dois tipos de Reco-reco o de madeira de origem Angolana e o de aço de origem Brasileira.



Povo Brasileiro

Além dessa aula musical, o professor Fabrício também passou alguns episódios de um documentário chamado "O Povo Brasileiro", de Darcy Ribeiro, que que explica com clareza que o nosso país é rico em culturas graças as três matrizes: africano, indígena e português.
Ao falar da formação do povo brasileiro, é necessário primeiramente considerar que essa é uma história de longa duração e com muitos personagens. Como bem sabemos, o povo brasileiro é marcado pela questão da diversidade. Uma diversidade de cores, fisionomias, tradições e costumes que atestam a riqueza da população que ocupa todo esse território.

Darcy Ribeiro    -   Fonte da imagem: http://www.revistapazes.com/classedominante/


Capítulo 1: Matriz Tupi




No primeiro capítulo, Darcy ressalta que o índio já existia a mais de mil anos em 1500 quando os portugueses chegaram.
O vídeo explica que os índios da mesma tribo conviviam em harmonia, muitas vezes em malocas que podiam viver até 600 pessoas, a forma de convivência dessas tribos é impossível colocar em prática numa sociedade contemporânea.
Desde criança, um índio aprende a trabalhar, as mulheres cuidavam da roça eram artesãs. Os homens guerreavam, construíam armas e canoas.
Quando os portugueses chegaram em solo brasileiro, eles não sabiam como sobreviver dentro de uma floresta, diferente dos indígenas. Um índio por si só basta, ele sabe fazer tudo o que ele precisa (caçar, construir casas, reconhecer espécies de animais e de plantas)


Os tupis - Fonte desconhecida


Capítulo 2: Matriz Luso



O ponto de maior destaque desse capítulo é o fato de Portugal ter sido considerado pioneira de navegações. Isso aconteceu porque foi o príncipe D. Henrique quem incentivou a navegação e reuniu várias pessoas, cada um especializado em algo, assim melhorando a navegação.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam o Brasil não foi descoberto por acaso, os portugueses já tinham explorado parte da Europa e a pesca também facilitou para que descobrissem os solos brasileiros.
Os portugueses vieram com a intenção de "expandir" Portugal, já que os únicos vizinhos são a Espanha e o mar, os navegadores tinham de encontrar um território que pudessem dominar de alguma forma.




Capítulo 3: Matriz Afro



Nesse capítulo é apresentado a matriz afro na formação do povo brasileiro. Hoje em dia, vemos que a presença da cultura africana é muito forte no Brasil.
Em um ponto do vídeo é citado que a cultura africana mostra aos homens contemporâneos que existem outras coisas além dos valores econômicos, a cultura africana oferece além de que podemos ver. Em suas crenças não há lugar para a maldade, para a vigilância e para a punição. Não se castiga ninguém.
A África é rica, não economicamente, mas rica em cultura. E hoje essa cultura é expandida pelo mundo, como a música e a dança.

Escravos - Fonte desconhecida


Capítulo 4: Encontros e Desencontros



Em 1531, os portugueses desembarcaram na Bahia para defender o território. Construíram vilas e as povoaram.
Durante o documentário é falado sobre João Ramalho, um português que se casou com 30 índias, seus filhos são chamados de "filhos da terra" pois não são índios e nem portugueses.
Somos um povo novo, fruto de povos milenares. O povo brasileiro é um povo mestiço, em cultura, raças e crenças. E essa função se faz até hoje.

Fonte desconhecida


Capítulo 7: Caipira



O caipira, é a mistura de indígena e português, "tem um pé em cada canoa", ou seja, não é nem indígena e nem português.
Eles têm um estilo de vida parecido com o de um índio, ambos têm dietas parecidas, plantam o que vão comer, constroem suas casas, etc.
Basicamente, esse capitulo serve para quebrar o preconceito contra o caipira, principalmente no modo que eles falam. O que para nós é uma fala incorreta era o certo do século XVII.

Fonte: http://www.adorocinema.com/personalidades/personalidade-544057/fotos/detalhe/?cmediafile=21019074

Desenho

Além de todas as atividades a cima o professor Fabrício propôs para os alunos um exercício no qual representaria a interculturalidade e pluralidade cultural em um desenho, a turma toda teve um ótimo desempenho e o exercício nos ajudou a fixar os objetivos das aulas, ou seja, que o Brasil se caracterizou pela junção de várias outras culturas, mas para ser mais precisa da cultura indígena, espanhola e africana.
No desenho utilizamos a Bandeira do Brasil e na parte do círculo inserimos um pandeiro representando a cultura africana, dentro desta bandeira colocamos o desenho do Brasil divido por regiões, e em cada região colocamos algo que represente a aquela localidade:


Região norte: o bumba meu boi pela grande concentração de festas folclóricas na região.

Região nordeste: o desenho do cantor Gonzaguinha pelo fato de ter sido uma grande influência na cultura nordestina e um grande marco na história por sua música “Asa branca”.

Região centro – oeste: Uma igreja, pois é a igreja é uma referência de todo lugar e também para diferenciar da região norte já que as duas regiões têm grande concentração folclórica.

Região Sudeste: o Cristo Redentor por ser uma grande referência da região.

Região sul:  o chimarrão que é consumido na maior parte desta região.

Grupo composto por: Dieme Canada, Jackeline Silva, Julia Carvalho, Marcela Oliveira e Tamires Carneluti

 Segurando o pandeiro desenhamos uma mão negra ainda representando os africanos e a outra mão em um tom mais claro representando a cultura indígena porque destacamos alguns desenhos nela.  Na parte de baixo da cartolina desenhamos uma caravela representando as embarcações espanhola.



A ideia deste segundo desenho é representar uma silhueta indígena tocando uma conga que é de origem africana com o brasão de Portugal no instrumento. 

Grupo composto por: Elizandra Silva, Julia Vicente, João Lucas e Leandro Lima.

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