quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Primeira viagem técnica - Piracicaba (bairro alto e Centro)

A primeira viagem técnica da turma foi no dia 07 de outubro, juntamente com os docentes Fabrício Medeiros e José Gotardo. Toda a rota foi feita a pé.
Os pontos visitados foram:

  1. Irmandade da Santa Casa de Misericórdia
  2. Seminário Seráfico São Fidélis
  3. Teatro Municipal Dr. Losso Neto
  4. Escola Estadual Sud Mennucci
  5. Senac Piracicaba
  6. Terminal Central
  7. Escola Estadual Barão do Rio Branco
  8. Igreja Metodista
  9. Mercado Municipal de Piracicaba
  10. Igreja Universal do Reino de Deus / Cinema Rivoli
  11. Teatro São José
  12. Museu Histórico Pedagógico Prudente de Moraes
  13. Associação Comercial Industrial Piracicaba – ACIP
  14. Praça José Bonifácio
  15. Edifício Comurba
  16. Catedral de Santo Antonio
  17. Colégio Piracicabano
  18. Centro Cultural Martha Watts
  19. Colégio Salesiano Dom Bosco
  20. Igreja dos Frades
  21. Estação da Paulista


Alunos na ACIPI

 Alguns atrativos foram destacados por ter sido apresentado pelas representantes deste blog.

Irmandade da Santa Casa de Misericórdia

Fundada há mais de quatro séculos, a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo é uma instituição filantrópica e privada considerada um dos mais importantes Centros de Referência Hospitalar do Estado de São Paulo.
Não há registros da data exata de sua fundação, mas estima-se que tenha sido criada por volta de 1560. Sua trajetória é vasta e está, desde o início, atrelada ao desenvolvimento da cidade de São Paulo. A Irmandade já esteve alojada no Largo da Misericórdia, Chácara dos Ingleses e Rua da Glória, até ser inaugurado, em 1884, o Hospital Central no bairro de Santa Cecília. Há 130 anos, a estrutura na região central é a sede da entidade.
Momentos importantes da história da cidade passaram pela Santa Casa. A Irmandade recebeu os soldados da Revolução Constitucionalista, participando ativamente da “Campanha do Ouro para o Bem de São Paulo” e acolhendo a população carente com atendimento em todas as especialidades médicas existentes na época. Desde o início, dedicação à saúde em primeiro lugar.
Fazem parte da instituição, como próprios ou administrados como Organização Social de Saúde, 6 unidades hospitalares, três prontos-socorros municipais e toda a Microrregião Jaçanã/Tremembé composta por 12 unidades básicas de saúde. A Santa Casa é considerada hoje, o maior hospital filantrópico da América Latina e atende cerca de 8 mil pessoas diariamente em todas as especialidades médicas.


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Igreja dos Frades

Piracicaba dificilmente se refere à Igreja do Sagrado Coração de Jesus. Para a população é, ainda, a “Igreja dos Frades”. E isso remete ao carinho e respeito que os frades capuchinhos conquistaram junto à população, desde a sua instalação, em Piracicaba, no ano de 1890.
O construtor responsável pelos trabalhos foi o piracicabano Luís Morandi, auxiliado pelos pedreiros também piracicabanos, e tidos como exímios profissionais, Carlos Adâmoli e Antônio Del Fávero. O projeto, no entanto, precisou ser modificado pois, a uma certa altura das paredes, surgiu grave ameaça de desabamento, dada a fragilidade dos alicerces. E o problema se agravou porque, inexplicavelmente, o engenheiro S. Madein desapareceu da cidade. Coube a Luís Morandi a responsabilidade de resolver o problema, solução vinda com a construção de capelas laterais à nave central.
O estilo da igreja é um misto do toscano, do jônico e do romano. A nave central tem 25 m. de altura por 30 m. de comprimento e 12 m. de largura. As capelas laterais, três de cada lado, medem 9 m. de comprimento por 6 m. de largura. O presbitério tem 8 m. de comprimento, por 7,70 m. de largura e altura de 22 m. Os coros laterais, em continuação das capelas, medem 9 m. por 8 m. e as tribunas ficam acima deles.
A fachada da igreja foi pintada pelo também lendário frei Paulo de Sorocaba, em 1915, tendo como serventes Plácido Zenatti e Eriberto Zabrecato, um espanhol. Emílio Adâmoli projetou e construiu os andaimes, que custaram 900 mil réis. E foi, também, Frei Paulo, com os mesmos Zenatti e Zabrecato, quem fez a pintura do presbitério e do altar-mór, de 1916 a 1917, além de idealizar os respiradouros das paredes, que melhoraram a acústica e a ventilação. Em 1917, Frei Paulo de Sorocaba pintou o quadro de São Francisco recebendo os estigmas, obra que mede 3 m. por 2 m., transformando a Igreja dos Frades num dos mais belos e artísticos templos religiosos do Estado de São Paulo.



http://www.casamentopiracicaba.com.br/Igrejas/igreja-dos-frades-paroquia-sagrado-coracao-de-jesus-piracicaba/Foto/foto-descricao


Estação da Paulista

Construída no início do século passado, a Estação da Paulista representou o progresso de Piracicaba. Pela estrada de ferro escoava toda a produção de café e açúcar – base da produção agrícola do interior do estado – ao porto de Santos, de onde seguia para o mercado externo. A Estação da Paulista era também o ponto de chegada e de partida das pessoas, ilustres ou não, que passavam pela cidade.

Com o desenvolvimento da rede de estradas de rodagem, as vias férreas perderam importância e muitas estações do interior foram desativadas, o que aconteceu com nossa Estação da Paulista no início dos anos 70, logo após a consolidação do “milagre econômico brasileiro”, que colocou o interior de São Paulo em uma nova fase de desenvolvimento econômico-industrial e agroindustrial.

Durante mais de 30 anos, a bela estação ficou abandonada e degradada. Seu destino só não foi pior devido ao tombamento como patrimônio histórico, que lhe deu sobrevida. A partir de 2005 essa realidade começou a mudar. O governo municipal se propôs a recuperá-la, transformando-a em um grande espaço de cultural, lazer e convívio social.

Num esforço coletivo, que envolveu a Câmara de Vereadores e praticamente todas as secretarias municipais, em apenas dois anos a memória histórica da Estação foi resgatada e a cidade viu o renascimento de uma das suas mais importantes referências arquitetônicas.
Restaurada e preservada, a Estação está aberta ao público. Na área de esportes e de lazer lá estão a pista de caminhada e a primeira ciclovia de lazer da cidade, a academia de ginástica ao ar livre e a academia de ginástica para idosos.
O projeto de restauro e revitalização da antiga Paulista buscou utilizar e dar nova função a todos os seus espaços. O antigo pátio de manobras das locomotivas e vagões transformou-se na Estação do Idoso “José Nassif”. Do prédio onde eram armazenadas sacas de café e açúcar, nasceu o Armazém da Cultura Maria Dirce Camargo, palco de apresentações de teatro, dança e música, do festival de corais e de reuniões comunitárias. Nesse espaço, de forma particular, funciona a sede do Projeto Guri, importante trabalho de parceira com o governo do estado que promove o acolhimento de jovens e adolescentes com aptidões para a música. Lá, eles aprendem a tocar instrumentos, a cantar e se preparam para apresentações 
No prédio principal da estação, onde haviam os guichês de passagens, funciona a administração do espaço e atividades culturais e sociais ao longo de todo ano todo, além da sala Acessa São Paulo que disponibiliza internet gratuita à população. O quadrilátero de estacionamento, um prolongamento do antigo pátio de manobras, foi adequado, revitalizando o comércio do bairro.
Todo esse movimento transformou a região da Paulista. A Estação antes abandonada e mal frequentada, tornou-se segura e usada por famílias inteiras.


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